quinta-feira, 30 de abril de 2009

Fiat lança kits de opcionais para o Mille

Pacotes serão oferecidos apenas para a versão Fire

A Fiat anunciou nesta segunda-feira, 27 de abril, o lançamento de três novos pacotes de opcionais para o Mille Fire Economy.
Segundo a montadora, o Kit Top I conta com vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, limpador/lavador/desembaçador do vidro traseiro, controle manual dos retrovisores, encostos de cabeça para o banco traseiro, revestimento parcial de veludo nos bancos, radio CD Player com reprodução de arquivos em MP3, para-brisa degradê, rodas de liga leve de 13 polegadas pintadas na cor grafite, faixas decorativas e logotipo alusivo ao pacote.
Já o Kit Top II adiciona direção hidráulica ao Mille, enquanto que o Kit Top III agrega ar-condicionado ao popular fabricado em Minas Gerais. De acordo com a Fiat, os pacotes serão oferecidos apenas para a versão Fire, com um desconto de 25% caso os itens fossem adquiridos separadamente.
Confira abaixo os valores sugeridos para os kits:
Kit Top I: R$ 1.640 (Mille Fire Economy 2p) e R$ 1.735 (Mille Fire Economy 4p)
Kit Top II: R$ 2.900 (Mille Fire Economy 2p) e R$ 3.040 (Mille Fire Economy 4p)
Kit Top III: R$ 5.420 (Mille Fire Economy 2p) e R$ 5.610 (Mille Fire Economy 4p)

Chrysler confirma aliança com Fiat, mas lamenta concordata

Montadora também anunciou a saída de seu presidente
Por Vitor Matsubara 30/04/2009
Momentos após o presidente
Barack Obama ter confirmado a concordata da Chrysler, a montadora confirmou a oficialização da parceria com a Fiat.
Em comunicado divulgado à imprensa, a fabricante demonstrou otimismo, afirmando que o acordo dará origem “a uma empresa totalmente nova e vibrante” e que ambas as partes devem aumentar suas capacidades produtivas e a infra-estrutura junto a seus fornecedores. Além disso, foi confirmado que motores e componentes Fiat serão produzidos nas fábricas da Chrysler.
“Esta parceria nos permitirá melhorar o serviço fornecido a nossos consumidores e revendedores, dando origem a uma linha mais competitiva e ecologicamente correta de produtos. O acordo nos dará acesso a novos produtos, permitirá uma cooperação tecnológica e fortalecerá a distribuição global de veículos”, garantiu Bob Nardelli, presidente da Chrysler.
Nardelli, aliás, aproveitou para anunciar que deixará o comando da Chrysler. O executivo, que retornará ao conselho do grupo de investimentos Cerberus (antigo proprietário da marca), lamentou que a empresa tenha sido obrigada a recorrer ao Capítulo 11, lei responsável por pedidos de falência e concordata.
“Estou muito satisfeito com tudo que aconteceu, especialmente com o acordo que conseguimos junto a nossos credores. Minha prioridade foi preservar a Chrysler e seus milhares de funcionários e pessoas que dependem diretamente da empresa. Estou feliz com a criação da aliança, mas confesso que me sinto decepcionado com o fato de termos pedido a concordata. Não era bem o que eu tinha em mente”.
Por fim, a Chrysler informou que as demais subsidiárias da marca não estão incluídas no pedido de concordata. Como parte do plano de reestruturação, grande parte das fábricas da montadora permanecerão fechadas até a próxima segunda-feira, 4 de maio. A produção deve ser normalizada apenas após a oficialização da transação, o que deve levar entre 30 e 60 dias.

EUA: governo diz que acordo Chrysler-Fiat ainda não está fechado

Oficialização depende de fim da dívida com credores
Por Vitor Matsubara 29/04/2009
O governo dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira, 29 de abril, que alguns detalhes da aliança entre Chrysler e Fiat ainda precisam ser esclarecidos caso as partes queiram fechar a parceria até a data limite de 30 de abril.
“Não sei informar se um acordo será fechado e nem quando ele será finalizado. Ainda existem alguns empecilhos, mas estamos otimistas e esperançosos quanto a oficialização da parceria”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, sem revelar quais seriam estes obstáculos.
Na última terça-feira, o Departamento do Tesouro chegou a um acordo com os maiores credores da Chrysler. Entre as 45 empresas que compõem a lista, estão os bancos de investimentos JPMorgan Chase, Citigroup, Goldman Sachs e Morgan Stanley.
Nas conversas, foi acertado que a dívida de 6,9 bilhões de dólares será cancelada em troca do pagamento imediato de 2 bilhões de dólares. Ainda não se sabe se a Chrysler irá entrar com um pedido de proteção à falência, mas a Casa Branca manifestou seu apoio à montadora.
“O acordo com os principais bancos da Chrysler é excepcional e coincide com a vontade do presidente Obama, que deseja que todos os acionistas se sacrifiquem para fazer com este acordo seja fechado”, declarou um membro da administração do governo que preferiu não se identificar.
O tratado, que deve ser oficializado até a próxima quinta-feira, ainda depende da aprovação unânime de todos os credores.

Filtro de ar pode prevenir doenças

Em tempos de gripe suína se espalhando pelo mundo, o carro pode ganhar um papel a mais que poucos se lembram, além de transportar pessoas e objetos. O filtro de partículas ( ou antipólem) da cabine, que purifica o ar respirado no interior do carro, evita também a entrada de gases nocivos e até bactérias e agentes causadores de doenças. Vale a ressalva de que tal filtro está presente apenas em alguns modelos mais novos.Na Argentina, a maioria dos carros com menos de dez anos de uso possui a peça. Por lá, as montadoras recomendam a troca do filtro de partículas uma vez por ano, para manter as propriedades de limpeza da peça. Alguns indícios de o filtro está ruim aparecem em forma de odor de umidade na cabine ou mau-funcionamento do ar-condicionado.

Alfa Romeo volta à Argentina em junho

Pela segunda vez em três anos, a Alfa Romeo terá seu lançamento comercial na Argentina. O grupo Centro Milano assumirá o papel de importador oficial da marca em junho, depois de o Gruppo Modena e a própria Fiat, que comanda a Alfa, terem desistido da comercialização da marca no país vizinho.A Alfa Romeo argentina já possui página na internet, http://www.alfaromeo.com.ar/
onde podem ser vistos alguns modelos que serão comercializados. A principal novidade será o MiTo, oferecido apenas na versão 1.4 T-Jet turbo a gasolina de 155 cv. Outros modelos como o 159, 147, Brera e Spyder também serão vendidos, mas os preços ainda não foram divulgados. No Brasil, a marca italiana não possui importações oficiais.

Ford Explorer sob investigação nos EUA

O National Highway Traffic Safety Administration, órgão que administra o tráfego nos Estados Unidos, confirmou que está mesmo investigando os problemas verificados no câmbio dos modelos Ford Explorer e seu irmão gêmeo Mercury Mountaineers, produzidos entre 2002 e 2005.
Segundo o NHTSA, foram relatados 200 casos de funcionamento incorreto da alavanca do câmbio automático.
Muitos proprietários afirmaram que o mecanismo não correspondia corretamente à ação desejada. Em 11 casos houve a reclamação de que "Quando a alavanca era colocada na posição "P", por exemplo, o carro respondia como se o "D" tivesse sido engatado". Houve também 61 reclamações de o motorista não conseguir engatar o "P" quando desejado.
O caso está sob investigação. A Ford já se pronunciou alegando que embora não tenha conhecimentos dos casos, irá cooperar com o órgão até que a investigação seja encerrada e convocar um recall, "caso isso seja necessário, já que não vemos problemas com a segurança", disse um porta-voz da marca.
Entre Ford Explorer e Mercury Mountaineers, foram produzidos um milhão e quatrocentos mil veículos.

Veja cinco fatos sobre a Chrysler

(Reuters) - A Chrysler, terceira maior montadora de veículos dos Estados Unidos, pediu proteção contra falência nesta quinta-feira em Nova York, para completar a reestruturação de sua dívida e permitir uma aliança com a Fiat.A Chrysler, 80% controlada pela empresa de investimentos Cerberus Capital Management, vem operando com ajuda de 4 bilhões de dólares do governo dos Estados Unidos desde o começo deste ano.Veja a seguir cinco fatos sobre a Chrysler:FundaçãoWalter P. Chrysler fundou a Chrysler Corp em 1925 e três anos depois colocou a pedra fundamental do famoso edifício Chrysler em Nova York. A construção foi por algum tempo o prédio mais alto do mundo e segue sendo ponto marcante da paisagem da cidade.Estrutura de comandoA Cerberus comprou 80,1% de participação na Chrysler em 2007 da alemã Daimler AG, que manteve fatia de 19,9%. Quando finalizar a reestruturação, a Fiat terá 20% de participação na montadora, o fundo de saúde dos metalúrgicos da United Auto Workers terá 55% e os governos dos Estados Unidos e do Canadá ficarão com 10%.ResultadosA Chrysler, em 2008, teve prejuízo de US$ 8 bilhões, com queda de 30% nas vendas, para 1,45 milhão de veículos.MarcasAs marcas da Chrysler são: Chrysler, Dodge e Jeep. Entre os principais veículos da companhia estão a picape Dodge Ram, o Dodge Charger, o jipe Wrangler e a minivan Dodge Caravan. A montadora tem 3.215 concessionárias nos EUA.EmpregadosA Chrysler tinha cerca de 54 mil funcionários em dezembro de 2008, incluindo mais de 40 mil horistas e 13 mil assalariados.

Fusion híbrido bate recorde de consumo

Carsale - Uma equipe liderada pelo piloto da NASCAR, a categoria de automobilismo mais popular dos Estados Unidos, Carl Edwards, e formada por engenheiros da Ford, bateu o recorde mundial de distância percorrida por um sedã médio, sem reabastecimento. A nova marca de 1.445,7 milhas - ou 2.326 quilômetros - foi atingida por um Fusion Hybrid 2010, a versão híbrida do três volumes da Ford. Ela é equipada com um motor de combustão interna Duratec 2.5 litros, de quatro cilindros e 16 válvulas, e capaz de entregar 158 cavalos de potência e 18,8 kgfm de torque; aliado a um gerador elétrico de 107 cv (a 6.500 rpm).
A expedição partiu de Mount Vernon, na Virgínia, costa oeste dos EUA, no último sábado (25), com destino à capital federal Washington. O deslocamento levou 69 horas e terminou na madrugada desta terça-feira (28), às 5h37. Durante a viagem, de acordo com a Ford, o veículo alcançou média de consumo de 81,5 milhas por galão, o equivalente a 34,4 km/l.
A autonomia declarada do Fusion híbrido é de 700 milhas (1.120 quilômetros), com média de consumo de 41 mpg, ou 17,3 km/l. Para superar mais do que dobro da eficiência do veículo, a equipe fez uso de técnicas especiais, como rodar com os vidros do carro fechados, desligar os sistemas de ar-condicionado e aquecimento, e manter o pedal do acelerador pressionado sempre da mesma forma. Além de estabelecer um novo recorde, a equipe conseguiu levantar mais de US$ 8 mil (cerca de R$ 17,5 mil) para uma fundação de apoio a pessoas com diabetes.

FIA 'revoluciona', aumenta orçamento e grid e proíbe reabastecimento

A reunião do Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), realizada nesta quinta-feira em Paris, fez uma verdadeira revolução para a temporada 2010 da Fórmula 1. Por razões econômicas, a entidade confirmou a proibição do reabastecimento. Ao mesmo tempo que decidiu cortar gastos, o conselho também definiu que o teto orçamentário proposto para o ano que vem na F-1 será aumentado para 40 milhões de libras (cerca de R$ 128 millhões) e que 26 carros poderão disputar a categoria.
A princípio, a FIA planejava propor teto de 30 milhões de libras (R$ 96 milhões). No entanto, um maior valor foi definido e poderá ser utilizado a partir do próximo dia 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2010 e servirá para todas as despesas das equipes, com algumas exceções. A principal delas é que o valor dos motores não estará incluso neste orçamento.Os fatores que as equipes conseguirem demonstrar não fazer relação com o desempenho na pista também não serão levados em conta. Planos de marketing, hospedagem, salário dos pilotos, multas e outras penalidades impostas pela FIA estão excluídas do orçamento. A FIA prometeu que as equipes que optarem pelo teto terão mais liberdade técnica para competir com times no mesmo nível. Isto inclui asas traseiras e dianteiras ajustáveis e um motor sem limite de giros.
TETO ORÇAMENTÁRIO MAIOR
A FIA anunciou que o orçamento proposto para 2010 na F-1 será aumentado para 40 milhões de libras (cerca de R$ 128 milhões).A ideia original era de 30 milhões de libras mais alguns benefícios para os times que aderirem ao teto. Os demais podem gastar à vontade, mas são obrigados a seguir regras menos flexíveis.


Outra medida importante tomada em Paris foi a proibição do reabastecimento durante as etapas da próxima temporada. A decisão foi tomada de acordo com critérios financeiros. "Fica confirmado que, a partir de 2010, o reabastecimento durante uma corrida será proibido, com o objetivo de economizar custos no transporte de aparelhos para abastecimento, além de incentivar os construtores a melhorar a economia de combustíveis", afirmou a FIA, através de um comunicado.Além do reabastecimento, as mantas usadas para aquecer os pneus também foram abolidas. A possibilidade de colocar combustível nos carros durante as corridas foi retomada na categoria em 1994, após o reabastecimento ser banido nos anos 80 por falta de segurança.
MAIOR Nº DE CARROS NO GRID
O Conselho Mundial da FIA anunciou que as novas equipes da F-1 receberão um apoio financeiro em 2010. Cada time que estrear no próximo ano receberá um valor anual de US$ 10 milhões. Além disso, há o compromisso de transportar, de graça, dois chassis, dez toneladas de equipamentos, além de 20 pessoas na classe econômica para as corridas fora da Europa.

A Fórmula 1 poderá ter no máximo 26 carros e não mais 24 como antes. A decisão permite que três novas equipes surjam já em 2010. O chefe da categoria, Bernie Ecclestone, concordou em dar apoio às novas equipes que entrarem na F-1 e pagar cerca de dez milhões de dólares para cada escuderia estreante por ano. Além disso, será oferecido transporte gratuito para os dois carros do time e mais dez toneladas de carga para cada corrida.Ecclestone também disponibilizará 20 passagens de avião em classe econômica, para que as equipes possam levar seus times às corridas realizadas fora do continente europeu. Os pedidos para inscrição de novas equipes serão abertos entre os dias 22 e 29 de maio, e a entidade deverá anunciar a lista de candidatas no dia 12 de junho.
REABASTECIMENTO PROIBIDO
Para cortar custos na próxima temporada, a FIA confirmou o fim do reabastecimento para 2010. A decisão se deu após reunião do Conselho Mundial, em Paris.Além do reabastecimento, as mantas usadas para aquecer pneus foram abolidas. Outras alternativas, no entanto, seguem valendo.

Bolsas em NY desaceleram após concordata da Chrysler

As Bolsas americanas operam em alta, mas em ritmo bem mais modesto que o visto nos primeiros negócios do dia, após o anúncio da concordata da montadora americana Chrysler. O anúncio ofuscou o otimismo visto desde ontem, com indicadores econômicos e as declarações do Fed (Federal Reserve, o BC americano) sobre o ritmo da recessão no país.
Às 15h37 (em Brasília), a Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) estava em ligeira alta de 0,22%, indo para 8.204,12 pontos no índice DJIA (Dow Jones Industrial Average), enquanto o S&P tinha alta de 0,29%, indo para 876,19 pontos. A Bolsa Nasdaq operava em alta de 0,81%, indo para 1.725,78 pontos.

Hoje o Departamento do Trabalho informou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caiu em 14 mil na semana encerrada no último dia 25. O dado deu fôlego ao ânimo visto desde ontem, quando o governo informou que os gastos dos consumidores tiveram um crescimento de 2,2% no primeiro trimestre deste ano (ainda que a economia como um todo tenha caído 6,1% no período).
Também trouxe otimismo a
nota do Fed, divulgada ontem após o anúncio da taxa de juros (mantida em uma margem de variação de zero a 0,25% ao ano). No texto, o banco avaliou que a recessão pode estar mais amena.
Diante da concordata da Chrysler, no entanto, o otimismo perdeu fôlego. O diretor de investimentos do Harris Private Bank, Jack Ablin, disse à agência de notícias Associated Press que os investidores já vinham aguardando a decisão da montadora. "Mas, uma vez que se viram diante da realidade, os investidores tiveram uma reação diferente", afirmou.
A concordata da Chrysler cria preocupações sobre eventuais perdas de postos de trabalho, em uma economia que ainda se encontra em recessão. Mesmo assim, a decisão da empresa não chegou a ter efeito drástico sobre as ações das rivais; os papéis da GM (General Motors) e da Ford subiam mais de 7%.
Outro indicador econômico divulgado hoje foi o de
gastos do consumidor em março, que apresentou uma queda de 0,2%, após dois meses consecutivos de alta. O índice não conseguiu ofuscar o otimismo com os dados sobre consumo referentes ao trimestre passado.
Os gastos com consumo são acompanhados com atenção por economistas e investidores nos EUA, uma vez que o consumo responde por cerca de dois terços de toda a atividade econômica do país.

Embraer descarta novos empregos a partir de contratos com FAB e Marinha

O presidente da Embraer, Frederico Curado, negou nesta terça-feira que os dois contratos assinados hoje com a FAB (Força Aérea Brasileira) e com a Marinha, no Rio, farão a empresa retomar contratações. Porém, ele disse que, assim que a Embraer volte a contratar, dará prioridade aos cerca de 4.200 funcionários que demitiu em fevereiro.
"Nós, ao fazermos o corte que fizemos em fevereiro, já tínhamos uma expectativa positiva em relação a esses dois contratos [com a FAB e a Marinha]. Eles são contratos de desenvolvimento, ou seja, que envolvem a mão de obra de engenharia, que foi preservada no corte", disse Curado após a assinatura dos contratos.
Segundo Curado, esses contratos não necessitam de empregos diretos. Mas ele está otimista que o mercado irá melhorar a ponto de fazer contratos de emprego fixos.
"Por enquanto nós não temos perspectivas de novas contratações, mas o compromisso que temos com nossos ex-empregados é que, quando voltarmos a contratar, a prioridade será deles", apontou. "Nossa expectativa é de que essa crise ceda em um período de dois anos para que possamos crescer."
O contrato assinado com a FAB foi referente ao lançamento oficial do plano de desenvolvimento de um novo modelo de jato cargueiro de transporte militar, o KC-390. Segundo a empresa, o avião cargueiro a jato será o mais moderno da sua categoria. Esse jato poderá substituir o Hércules (C-130) que é utilizado atualmente pela FAB. O projeto terá um investimento de US$ 1,3 bilhão e a previsão é que fique pronto em até sete anos.
Já o contrato da Marinha refere-se à modernização de 12 aviões caça antigos. Os aviões são os AF-1 e o AF-1a, e o investimento neste projeto é de US$ 140 milhões em cinco anos.
O vice-presidente de Mercado de Defesa e Governo da Embraer, Orlando Ferreira Neto, mostrou expectativas positivas para a exportação do KC-390, já que outros produtos desenvolvidos para a FAB resultaram em produtos com bom potencial de exportação, como o Tucaninho (T-27) e o Super-Tucano (A-29).
"Esse é o outro que está indo no mesmo caminho", disse. "Não estou dizendo que a FAB vai investir para ter isso e de suas encomendas, porque isso não está decidido. Mas nós vemos hoje um mercado endereçável de pelo menos 700 aeronaves nos próximos 15 anos, e se conseguirmos obter um market share relevante em todos os nichos que mercado em que atuamos, nós estaremos com um potencial de exportação de ao menos US$ 18 bilhões em 15 anos. Vamos pegar todos eles? Não sei, mas vamos brigar para pegar."

Embraer registra lucro de R$ 38 milhões no 1º trimestre

A fabricante brasileira de aviões Embraer registrou um lucro de R$ 38,3 milhões (R$ 0,052 por ação) no primeiro trimestre deste ano, depois de ter registrado um prejuízo de R$ 40,6 milhões no quarto trimestre do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado (quando o lucro foi de R$ 152,1 milhões), no entanto, o resultado divulgado nesta quinta-feira representa uma queda de 75%.
A receita líquida da empresa no período foi de R$ 2,667 bilhões, um avanço de 14,9% sobre o resultado apresentado um ano antes (receita de R$ 2,321 bilhões).
Segundo a Embraer, o trimestre passado foi marcado por pedidos de cancelamento de aviões no segmento de aviação executiva e adiamento de entregas no segmento de aviação comercial, "por conta da forte desaceleração econômica mundial".
Entre janeiro e março, a Embraer entregou 40 jatos para os segmentos de aviação comercial e executiva, uma redução de 11,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2008, quando o total de entregas foi de 45 aeronaves.
Devido à desaceleração econômica no trimestre passado, a Embraer revisou para baixo a estimativa de entregas de jatos, de 270 para 242 unidades --sendo 115 entregas para o segmento de aviação comercial e 17 jatos Legacy 600 e Lineage 1000 para o segmento de aviação executiva, além de 110 jatos Phenom para o mesmo segmento.
A estimativa de receita da Embraer para 2009 foi revista de US$ 6,3 bilhões para US$ 5,5 bilhões --sendo US$ 3,3 bilhões referentes ao segmento de aviação comercial; US$ 800 milhões, ao de aviação executiva; US$ 600 milhões ao de defesa e governo; e US$ 800 milhões às receitas de serviços aeronáuticos e outras atividades.
"Para se adequar ao novo nível estimado de receita para 2009, a Embraer iniciou um severo programa de corte de custos focado em despesas gerais, com fornecedores e financeiras, incluindo a redução de 20% no quadro de empregados da Empresa, incluindo mão-de-obra operacional, administrativa e lideranças, bem como a eliminação de um nível hierárquico da estrutura gerencial", informou a Embraer, em um comunicado.
Demissões
No último dia 13, o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Milton de Moura França, aceitou o
pedido feito pela Embraer para manter as demissões de 4.200 trabalhadores, anunciadas no fim de fevereiro. Com isso, a empresa poderá manter a dispensa dos empregados até o julgamento final pelo TST.
Segundo nota do TST, Moura França entendeu que a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, contrária às demissões, feria a legislação trabalhista. Para o presidente do TST, a Embraer nada mais fez do que exercitar seu direito.
"As dispensas foram alicerçadas em comprovadas dificuldades financeiras capazes de comprometer o regular exercício de sua atividade econômica, que recebe, igualmente, proteção na ordem constitucional e legal do país", afirmou o ministro, em seu despacho.
Em sua primeira decisão, o TRT de Campinas determinou que as rescisões contratuais na Embraer, feitas sob a alegação de dificuldades financeiras decorrentes da crise econômica mundial, fossem suspensas até o dia 5 de março, data da primeira audiência de conciliação.
Após tentativas de conciliação, o tribunal, embora não tenha determinado a reintegração dos demitidos, determinou à Embraer o pagamento de salários aos funcionários desde 19 de fevereiro, a data da demissão, até o dia 13 de março, dia da última rodada de negociações, como se os contratos empregatícios ainda estivessem em vigor.

Obama confirma concordata da Chrysler e acordo com a Fiat

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta quinta-feira que a montadora Chrysler fechou acordo com a italiana Fiat, como previsto. Ele também disse que a companhia americana vai mesmo recorrer à proteção do "Capítulo 11" da Lei de Falências americana --o equivalente à concordata (ou recuperação judicial, no Brasil).
Em breve pronunciamento, Obama disse que apoia o plano da Chrysler de buscar uma reestruturação "rapidamente" através da concordata e destacou que a GMAC, que hoje é de propriedade conjunta da rival GM (General Motors) e da Cerberus Capital Management (grupo controlador da Chrysler), concordou em financiar as novas vendas da Chrysler. Segundo o presidente, "foram dados os passos necessários" para dar à empresa "uma nova força vital".
Entenda a diferença da lei nos EUA e Brasil sobre pedidos de falênciaLeia a cobertura completa da crise nos EUAEntenda a evolução da crise que atinge a economia dos EUA
"Ninguém deve se confundir quanto ao significado de um processo de concordata. Isso não é um sinal de fraqueza, mas sim um passo a mais em uma trilha claramente marcada para uma restauração da Chrysler", afirmou.
Obama afirmou que a montadora foi responsável por ajudar a construir a classe média americana, mas ao longo dos anos foi enfraquecida por "contemporizar sobre problemas difíceis e evitar as decisões mais duras". "Por tempo demais a Chrysler se moveu muito lentamente para se adaptar para o futuro, projetando e construindo carros de pouco apelo popular, menos confiáveis e menos eficientes em termos de consumo de combustível que rivais estrangeiros."
Pela manhã, um funcionário da Casa Branca informou que a montadora optou pela concordata depois que um grupo de fundos credores rejeitou a última proposta de reestruturação da dívida feita nesta madrugada --uma das exigências do governo americano para que o grupo não fosse obrigado a recorrer à Lei de Falências.
Justin Lane/Efe
Chrysler, terceira maior montadora dos EUA, já recebeu mais de US$ 4,5 bi de ajuda
Pela lei,
recorrer ao "Capítulo 11" significa que a empresa reconheceu que não pode quitar suas dívidas e pode ter um prazo para reorganizar suas contas junto aos credores. Caso não consiga quitar suas dívidas por um período pré-determinado, a empresa parte para a falência.
No mês passado, o presidente americano havia dado um mês para que a Chrysler apresentasse um programa de reestruturação em que reduzisse seus custos trabalhistas, equacionasse suas dívidas junto aos credores e fechasse um acordo de parceria com a concorrente italiana Fiat --Obama ofereceu até US$ 6 bilhões para ajudar a financiar a aliança. O prazo acabaria hoje.
O acordo trabalhista saiu na segunda-feira e foi ratificado hoje pelos seus funcionários e pelo sindicato UAW (United Auto Workers).
Apesar do possível pedido, o funcionário da Casa Branca rejeita que ele seja o fim da montadora. A medida não nem impede que a Chrysler continue a tentar se reerguer, disse a fonte citada pela agência de notícias Associated Press.
Em dezembro, o governo dos Estados Unidos, ainda sob o comando de George W. Bush, liberou o empréstimo de US$ 4 bilhões para a Chrysler, além de US$ 13,4 bilhões para General Motors. No último dia 21, o goveno anunciou ajuda de mais US$ 500 milhões para a Chrysler e mais US$ 5 bilhões para a GM.
Conversas
As conversas entre o Tesouro e o consórcio de 46 bancos e fundos de investimento aos quais a Chrysler deve US$ 6,9 bilhões se "desintegraram" nesta madrugada.
Embora o Departamento do Tesouro tenha melhorado sua oferta aos credores, um grupo de fundos de investimento que representa 40% da dívida total se negou a aceitar a oferta. A última oferta da Chrysler e do Tesouro era trocar os US$ 6,9 bilhões de dívida por cerca de US$ 2,5 bilhões em dinheiro.
Agora, um juiz decidirá quanto os credores receberão e como serão os pagamentos. Os US$ 6,9 bilhões de dívida estão assegurados com as fábricas e outros ativos do fabricante.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

ONE-77 será revelado nesta sexta

Carsale - O conceito ONE-77 fará sua primeira aparição em público como protótipo funcional nesta sexta-feira (24), durante a abertura do tradicional encontro de automóveis antigos de Villa d'Este, na Itália, a ser realizado nas dependências do Grand Hotel Villa d'Este, à beira do Lago Como, no norte do país. A presença do esportivo no evento, que termina neste domingo (26), foi confirmada pela Aston Martin nesta quinta-feira (23). Ao contrário do estudo apresentado em março, durante o Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, o carro que estará em Villa d'Este possui é equipado com motor e câmbio.

Apesar de não revelar os detalhes técnicos do ONE-77, sabe-se que o cupê conceito é equipado com um propulsor 6.0 litros V12 preparado pela empresa Cosworth e que teve a sua capacidade ampliada para 7.3 litros. Desta forma, a potência máxima também cresceu e agora supera os 700 cv. O bloco está acoplado a uma caixa de transmissão seqüencial de seis marchas. A carroceria de alumínio do cupê será construída artesanalmente sobre um chassi de fibra de carbono.



Xangai: Buick mostra "minivan-escritório"

Carsale - Enquanto nos Estados Unidos a Buick, marca de luxo da General Motors, enfrenta o ápice da crise, na China o cenário é bem diferente. Os produtos da marca têm tido boa receptividade naquele mercado e, de olho nisso, a empresa acaba de lançar o primeiro veículo totalmente desenvolvido pelo centro de design da GM na China, o PATAC (Pan Asian Technical Automotive Center), joint venture entre a GM e a Shanghai Automotive Industry Corporation (SAIC).

Trata-se do carro-conceito de luxo Buick Business, um monovolume com espaço para seis passageiros, que é um dos destaques no Salão do Automóvel de Xangai, que acontece até o dia 28 de abril, na China. O sobrenome Business tem sua explicação: o interior do monovolume é versátil e pode até se transformar em uma sala de reunião. Os bancos são rotativos e móveis, permitindo que os passageiros fiquem frente a frente. O console central também traz mesas retráteis que podem servir de apoio a um laptop. As portas, que abrem para as laterais, facilitam a entrada e saída de passageiros.

Para garantir esse bom espaço interno, o Buick Business tem 3,19 de distância entre-eixos. O comprimento da minivan é de 5,28 m e 1,98 m de largura. Apesar de ser totalmente diferente dos modelos grandões da Buick, o monovolume traz características da marca, como a ampla grade frontal e detalhes cromados, que ressaltam a elegância de um modelo de luxo. Os farois dianteiros trazem luzes em leds (diodos emissores de luz) e as rodas são de 20 polegadas. Sob o capô, o conceito traz motor 2.4 litros, de quatro cilindros, movido a gasolina, com injeção direta de combustível, acoplado a um câmbio automático de seis marchas.












ONE-77 será revelado nesta sexta

Carsale - O conceito ONE-77 fará sua primeira aparição em público como protótipo funcional nesta sexta-feira (24), durante a abertura do tradicional encontro de automóveis antigos de Villa d'Este, na Itália, a ser realizado nas dependências do Grand Hotel Villa d'Este, à beira do Lago Como, no norte do país. A presença do esportivo no evento, que termina neste domingo (26), foi confirmada pela Aston Martin nesta quinta-feira (23). Ao contrário do estudo apresentado em março, durante o Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, o carro que estará em Villa d'Este possui é equipado com motor e câmbio.

Apesar de não revelar os detalhes técnicos do ONE-77, sabe-se que o cupê conceito é equipado com um propulsor 6.0 litros V12 preparado pela empresa Cosworth e que teve a sua capacidade ampliada para 7.3 litros. Desta forma, a potência máxima também cresceu e agora supera os 700 cv. O bloco está acoplado a uma caixa de transmissão seqüencial de seis marchas. A carroceria de alumínio do cupê será construída artesanalmente sobre um chassi de fibra de carbono.



Xangai: Buick mostra "minivan-escritório"

Carsale - Enquanto nos Estados Unidos a Buick, marca de luxo da General Motors, enfrenta o ápice da crise, na China o cenário é bem diferente. Os produtos da marca têm tido boa receptividade naquele mercado e, de olho nisso, a empresa acaba de lançar o primeiro veículo totalmente desenvolvido pelo centro de design da GM na China, o PATAC (Pan Asian Technical Automotive Center), joint venture entre a GM e a Shanghai Automotive Industry Corporation (SAIC).

Trata-se do carro-conceito de luxo Buick Business, um monovolume com espaço para seis passageiros, que é um dos destaques no Salão do Automóvel de Xangai, que acontece até o dia 28 de abril, na China. O sobrenome Business tem sua explicação: o interior do monovolume é versátil e pode até se transformar em uma sala de reunião. Os bancos são rotativos e móveis, permitindo que os passageiros fiquem frente a frente. O console central também traz mesas retráteis que podem servir de apoio a um laptop. As portas, que abrem para as laterais, facilitam a entrada e saída de passageiros.

Para garantir esse bom espaço interno, o Buick Business tem 3,19 de distância entre-eixos. O comprimento da minivan é de 5,28 m e 1,98 m de largura. Apesar de ser totalmente diferente dos modelos grandões da Buick, o monovolume traz características da marca, como a ampla grade frontal e detalhes cromados, que ressaltam a elegância de um modelo de luxo. Os farois dianteiros trazem luzes em leds (diodos emissores de luz) e as rodas são de 20 polegadas. Sob o capô, o conceito traz motor 2.4 litros, de quatro cilindros, movido a gasolina, com injeção direta de combustível, acoplado a um câmbio automático de seis marchas.