segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ford cria banco com monitor cardíacoA Ford apresentou na Alemanha um banco com sensores para monitoramento cardíaco. O assento usa seis sensores e est

A Ford apresentou na Alemanha um banco com sensores para monitoramento cardíaco. O assento usa seis sensores e está sendo desenvolvido pelo Centro Europeu de Pesquisa e Inovação da Ford em Aachen junto com o centro técnico da Universidade local.

Com os dados registrados pelo monitor, o carro pode desde exibir uma mensagem de alerta no painel ou até já fazer uma ligação direta com o serviço de emergência."Essa tecnologia também pode ser útil para diagnosticar distúrbios que os motoristas nem sabem que existem", explica Achim Lindner, médico da equipe da Ford.

A Ford anunciou também que está usando a capacidade do Ford SYNC de se conectar via Bluetooth com dispositivos, serviços de internet e smartphones para desenvolver aparelhos médicos embarcados com controle de voz. "Eles podem desde medir a taxa de glicose de diabéticos e controle da asma até alertas de alergia com base em bancos de dados na web", diz Steffen Leonhardt, professor da Universidade de Aachen.


Clientes da Toyota terão rede social

Os clientes da Toyota terão, a partir de 2012, uma rede social exclusiva para se comunicar entre si e com a empresa. A marca japonesa anunciou que, em parceria com a empresa Salesforce.com, está desenvolvendo a Toyota Friend, rede que permitirá, inicialmente, que os donos de carros elétrico e híbridos tenham à sua disposição uma série de produtos e serviços exclusivos.

Quem estiver conectado à Toyota Friend receberá informações como o nível da bateria de seu elétrico ou híbrido. Além disso, os usuários poderão interagir com seus contatos de outras redes como Twitter e Facebook. Segundo comunicado emitido pela Toyota, os avanços na área de mobilidade são um dos focos da empresa para o futuro. A expectativa é que a parceria entre a montadora e a Salesforce.com resulte em outros serviços utilizando computação em nuvem para a plataforma aberta da Toyota.


os ícones norte-americanos

Uma das datas mais importantes do calendário norte-americano, o 4 de julho é considerado o dia em que foi emitida a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Apesar da crise econômica sofrida em 2008, o país ainda mantém o posto de maior potência econômica mundial (embora já perca em alguns quesitos para a China). Por isso, no entanto, os Estados Unidos ainda preservam muito da sua história da indústria automobilística. Da região de Detroit, uma das capitais mundiais do carro, já saíram ícones de seus três grandes grupos: GM, Ford e Chrysler. Conheça 10 deles.

10 – Hudson Hornet
A Hudson nasceu independente das três grandes americanas, mas incomodou bastante, principalmente nas pistas. O Hornet foi apresentado em 1951 e, com um motor de seis cilindros de 5,0 litros e 145 cv de potência, enfrentou na Nascar rivais com os tradicionais V8, vencendo 41 de 48 provas disputadas em 1952. Com vendas em baixa, o Hudson desapareceu em 1957.

9 – Shelby Cobra
Se o Hudson não tinha ligação com as três grandes, a Shelby ficava longe de Detroit. A empresa, criada por Carrol Shelby, ficava na California e criou o esportivo Cobra para brigar com os esportivos europeus, principalmente as Ferrari. A ligação com a Ford estava no motor V8 de 4,3 litros. Até hoje a marca Shelby é usada pela marca do oval azul, mas de forma oficial, para as versões top de linha do Mustang.

8 – Dodge Caravan
Depois de criar o Mustang, Lee Iacocca assumiu a presidência do grupo Chrysler para tentar salvar a empresa que estava com as vendas em baixa. A receita dessa vez foi agradar às famílias americanas criando o conceito de minivan. Surgia em 1983 a Dodge Caravan. Hoje, já na quinta geração, é vendida pela Dodge, como Grand Caravan, e pela Chrysler, como Town&Country.

7 – Ford F-Series
Como o Volkswagen Gol é o carro mais vendido no Brasil há décadas, nos Estados Unidos quem tem tal mérito são as picapes F-Series, da Ford. E elas estão no topo do ranking desde 1977. A Série F foi lançada em 1948 e existe até hoje com uma vasta lista de opções que vai desde a F-150 até as gigantescas Super Duty. No Brasil, a única representante é a F-250.

6 – Dodge Viper
Já recuperada da crise graças à Dodge Caravan, chegou a hora de a Chrysler ousar e fez isso mostrando o Viper Concept no Salão de Detroit de 1989. A versão de produção apareceu no mesmo evento de 1992. Fez história nas ruas e nas pistas, sempre com um motor V10 de 8,0; 8,3; e 8,4 litros com potências variando de 405 cv a 608 cv. O último Viper foi feito em julho de 2010, mas uma próxima geração está prometida para 2012.

5 – Cadillac Eldorado
Quando foi lançado em 1953, o Cadillac Eldorado era o carro mais caro nos Estados Unidos. O modelo da divisão de luxo da GM virou, então, um marco para a indústria americana com seus enormes sedãs, cupês e conversíveis. Marcou época com sua traseira “rabo-de-peixe” e motores V8 cada vez mais potentes ao longo dos seus 49 anos de vida. O Eldorado foi descontinuado em 2002.

4 – Chevrolet Camaro
Nascido como um “Corvette popular”, o Camaro foi criado em 1966 para brigar com o Ford Mustang entre os esportivos compactos e baratos nos Estados Unidos. E conseguiu. Ao longo dos seus 45 anos de vida, o esportivo virou ícone da marca e existe até hoje com um desenho que remete à sua primeira geração e é vendido oficialmente no Brasil.

3 – Chevrolet Suburban
Além de grandes sedãs e esportivos, os americanos são apaixonados por utilitários esportivos. Um dos mais antigos da categoria é o Chevrolet Suburban. Foi lançado em 1936 com capacidade para oito pessoas. É vendida até hoje nas versões com capacidade para um quarto de tonelada e meia tonelada de carga, todas para seis ocupantes. O motor é um V8 de 5,6 ou 6,0 litros de 320 cv e 366 cv respectivamente.

2 – Ford Mustang
Até agora, o Ford Mustang já foi citado em três carros diferentes. É claro, ele é o segundo maior ícone da indústria americana por ter virado referência para os esportivos e compactos e por ter sido um sucesso de vendas por mais de 47 anos. O “pony-car” criado por Lee Iacocca foi apresentado como conceito em 1962 e lançado em definitivo em 1964. Assim como o Chevrolet Camaro, o Mustang ainda é vendido com desenho que lembra a primeira geração, mas sua importação para o Brasil não é oficial.

1 – Ford T
A Ford não inventou o carro, mas inventou a forma em que os automóveis são feitos até hoje. Eleito o carro do século XX, o T foi apresentado em 1908 e tinha como novidade a fabricação em linha de montagem. O processo inventado por Henry Ford agilizava a produção e reduzia os custos, o que permitia vender o modelo a preços mais baixos do que outros veículos da época. O Ford T também foi o primeiro flex da história, podendo funcionar tanto com gasolina quanto com etanol de milho. O álcool foi deixado de lado com a instituição da lei seca nos Estados Unidos. Em 1927, já ultrapassado, o lendário modelo saiu de linha. Depois do T, os carros nunca mais foram os mesmos.


Lifan e Effa selam acordo para ter fábrica no Brasil

Foto

Carsale - De acordo com informações vindas da China, a Lifan e a importadora brasileira Effa assinaram um acordo para a construção de uma unidade fabril no Brasil com valor estimado em US$100 milhões. Ainda não há dados precisos sobre a data para o início das obras ou a localização da fábrica, porém a assessoria de imprensa que representa as empresas por aqui confirmou que o novo espaço terá capacidade de produzir 10 mil unidades por ano.

Em março, as duas montadoras já haviam divulgado a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento entre São Paulo e Campinas, num valor de US$ 70 milhões, a primeira operação desse tipo da Lifan fora da China. O objetivo é desenvolver um modelo de automóvel compacto e pesquisar veículos movidos a energia elétrica.

A Lifan está em atividade no Brasil desde outubro do ano passado e já comercializada dois modelos por aqui. São eles o hatch 320 (R$ 29.990), sósia do Mini Cooper inglês, e o sedã médio 620 (R$ 39.980), cujo design é inspirado em outro carro conhecido, o BMW Série 3. Ambos os modelos são montados em esquema de CKD (com peças trazidas da China) em uma fábrica localizada no Uruguai. Já a Effa importa os modelos M100 e alguns comerciais leves direto da China. Ela foi a primeira empresa a comercializar veículos do país asiático em território nacional.

eterna briga entre fábricas de auto brasileiros, governo e importadores

A Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, apresentou ontem (29) o seu Estudo de Competitividade no Setor Automobilístico, para mostrar ao governo o que considera uma “injusta concorrência” da indústria instalada no Brasil em relação aos importadores.

Cledorvino Belini, presidente da entidade, responsabiliza os custos dos insumos pelo alto preço do carro feito no Brasil. Disse que o aço custa 50% mais caro no Brasil em relação a outros países e que a energia no País é uma das mais caras do mundo.

Os fabricantes consideram que o custo dos insumos encarece e prejudica a competitividade da indústria nacional. “O aço comprado no Brasil é 40% mais caro do que o importado da China, que usa minério de ferro brasileiro para a produção”, disse Belini. Ele apontou também os custos com a logística como um problema da indústria nacional e criticou a oneração do capital: “É preciso que o governo desonere o capital nos três setores: cadeia produtiva, na infraestrutura e na exportação de tributos”.

Mas para os importadores, o que os fabricantes querem é se defender de uma queda na participação das vendas internas, o que vem acontecendo desde a abertura do mercado, há duas décadas.

“As montadoras tradicionais tentam evitar a perda de participação tanto para as novas montadoras quanto para as importadoras”, disse José Luiz Gandini, presidente da Kia e da Abeiva, a associação dos importadores de veículos. “Mas o dólar é o mesmo pra todo mundo. As montadoras também compram componentes lá fora.”

Gandini disse que os carros importados já são penalizados; que as fábricas instaladas aqui estão protegidas por uma alíquota de 35% aplicada no preço do carro estrangeiro, por isso não se trata de uma concorrência desleal: “ao contrário, as grandes montadoras não querem é abrir mão da margem de lucro”.

Na verdade, o setor tem (muita) gordura pra queimar, tanto às fábricas instaladas aqui quanto os importadores. O preço de alguns carros baixou até 20% ou 30% depois da crise econômica, por causa da grande concorrência.

O Azera, da Hyundai, chegou a ser vendido por R$ 110 mil. Hoje custa R$ 70 mil. Claro que a importadora não está tendo prejuízo vendendo o carro por R$ 70 mil. Então, tinha um lucro adicional de R$ 40 mil, certo? Se você considerar que o carro paga mais 35% de alíquota de importação, além de todos os impostos pagos pelos carros feitos no Brasil, dá pra imaginar o lucro das montadoras.

Um exemplo recente revela que o preço pode ser remanejado de acordo com as condições do mercado: uma importadora fez um pedido à matriz de um novo lançamento, mas foi apenas parcialmente atendida, recebeu a metade do volume solicitado. Então, “reposicionou” o carro para um patamar de preço superior, passando de R$ 75 mil para R$ 85 mil.

A GM chegou a vender um lote do Classic com desconto de 35% para uma locadora paulista, segundo um ex-executivo da locadora em questão.

Entre os carros fabricados aqui, Fiesta, C3, Línea receberam mais equipamentos e baixaram os preços, depois da chegada dos chineses, que vieram completos e mais baratos que os concorrentes.

Um consultor explicou como é feita a formação do preço: ao lançar o carro, o fabricante verifica a concorrência. Caso não tenha referência no mercado, posiciona o preço num patamar superior. Se colar, colou. Caso contrário passa a dar bônus para a concessionária até reposicionar o produto num preço que o consumidor está disposto a pagar.

A propósito, a estratégia vale para qualquer produto, de qualquer setor.

Mini no tamanho, big no preço

Míni Cooper, Cinquecento e Smart, são conceitos diferentes de um carro comum: embora menores do que os carros da categoria dos pequenos, eles proporcionam mais conforto, sem contar o cuidado e o requinte com que são construídos. São carros chiques, equipados, destinados a um público que quer se exibir, que quer estar na moda, que paga R$ 50 ou R$ 60 mil por um carro menor do que o Celta, que custa R$ 30 mil.

O Smart (R$ 50 mil) tem quatro airbags, ar-condicionado digital, freios ABS com EBD, controle de tração e controle de estabilidade. O Cinquencento (R$ 60 mil) vem com sete airbags, banco de couro, ar-condicionado digital, teto solar, controle de tração. E quem comprar o minúsculo Míni Cooper vai pagar a pequena fortuna de R$ 105 mil.

Mesmo com todos esses equipamentos, os preços desses carros são muito altos, incomparáveis com os preços dos mesmos carros em seus países de origem. (A Fiat vai lançar no mês que vem o Cinquecento feito nom México, o que deve baratear o preço final.)

Os chineses estão mudando esse quadro. O QQ, da Chery, vem a preço de popular mesmo recheado de equipamentos, alguns deles inexistentes mesmo em carros de categoria superior, como airbag duplo e ABS, além de CD Player, sensor de estacionamento. O carro custa R$ 22.990,00, isso porque o importador sofreu pressão das concessionárias para não baixar o preço ainda mais.

“A idéia original – disse o presidente da Chery no Brasil, Luiz Curi – era vender o QQ por R$ 19,9 mil”. Segundo Curi, o preço do QQ poderá chegar a menos de R$ 20 mil na versão 1.0 flex, que chega no ano que vem. Hoje o carro tem motor 1.1 litro e por isso recolhe o dobro do IPI do 1000cc, ou 13%, isso além dos 35% de Imposto de Importação.

Por isso não dá para acreditar que as montadoras têm “um lucro de R$ 500,00 no carro de 1000cc”, como costumam alardear alguns fabricantes.

Tem é muita gordura pra queimar

As fábricas reduzem os custos com o aumento da produção, espremem os fornecedores, que reclamam das margens limitadas, o governo reduz impostos, como fez durante a crise, as vendas explodem e o Brasil se torna o quarto maior mercado consumidor e o sexto maior produtor. E o Lucro Brasil permanece inalterado, obrigando o consumidor a comprar o carro mais caro do mundo.

Nissan Versa mata Tiida sedã, muda nome e chega ao Brasil como 'sem-hatch'

<b>Nissan Versa em Guadalajara; no Brasil, chega em 2012 com o nome Sunny</b>

Nissan Versa em Guadalajara; no Brasil, chega em 2012 com o nome Sunny


A Nissan comemora seus 50 anos de operações no México com o lançamento do Versa, sedã que compartilha a plataforma global V com o compacto March. Apesar de a base ser a mesma nos dois carros, o Versa tem porte médio e, aqui no México, ficará situado entre o Tiida sedã e o Sentra na gama da marca japonesa. Ou seja, ele não é o "sedã do March", e nem tem um hatchback pronto para acompanhá-lo.

Líder no mercado mexicano, a NIssan possui atualmente 24% das vendas totais. O número corresponde a escassas 33 mil unidades este ano (janeiro a maio). A segunda colocada, a General Motors, emplacou pouco mais de 25,5 mil carros no mesmo período. Por isso a montadora não vai abrir mão do Tiida sedã no México: ele vende bem. Mas nos Estados Unidos o novo carro apresentado no Salão de Guadalajara (Siag) substitui o Tiida três-volumes, que por lá também é chamado de Versa -- e comercializado como um dos modelos mais baratos do país.

O encerramento da produção do Tiida sedã para o mercado ianque deve levar ao fim da importação dele para o Brasil, onde chega com taxa de aduana zerada. Mesmo com preço situado hoje abaixo dos R$ 45 mil (mais barato que o hatchback), o Tiida sedã não decola nas vendas -- e não deixará saudades quando desaparecer.

  • Claudio de Souza/UOL

    Traseira do Versa/Sunny segue padrão dos sedãs da Nissan; carro mede 4,45 metros

O novo Versa é outra história. No Brasil, deve receber em 2012 o nome Sunny (literalmente, "Ensolarado"), já usado pela Nissan em outros mercados. O modelo integra a ambiciosa estratégia de crescimento anunciada pela empresa na semana passada, o plano "Power 88". Modelos mais voltados ao futuro, como a gama elétrica da Nissan, são mais centrais para a empresa, mas o Versa/Sunny tem de vender até 55 mil unidades ainda este ano -- um aperitivo para chegar à meta de 100 mil unidades anuais, mencionada pelos representantes mexicanos da montadora. Esses números incluem o Brasil e outros mercados emergentes, como o chinês.

PARA TOMAR NOTA

  • Claudio de Souza/UOL

    Curvatura do teto do Versa/Sunny é acentuada e prejudica um pouco o espaço interno atrás

  • Claudio de Souza/UOL

    Interior do sedã tem peças idênticas às do March, como o volante e os comandos do ar

Juntos, o Versa/Sunny, o March e um SUV ainda por ser lançado, os três derivados da plataforma V (o modelo "secreto" é conhecido internamente como J02C), têm de chegar a 300 mil unidades/ano.

Deverá ser dura a vida desse carro que chega com design típico da Nissan: meio "esquisito", para dizer o menos. O Versa/Sunny parece um rascunho do Altima, sedã vendido pela Nissan nos EUA; seu principal problema estilístico é que dianteira e traseira não se dão bem. Num mercado como o da China, ao mesmo tempo voraz e em formação, repleto de clientes conservadores, pode até dar certo. No Brasil, porém, carro também é usado como enfeite.

COMO É O VERSA/SUNNY
Com 4,45 metros de comprimento, o Versa/Sunny apresentado aqui em Guadalajara tem propulsor a gasolina de 1,6 litro, de 106 cavalos de potência e 14 kgfm de torque. Não é uma proposta emocionante, mas pode ser racional: a Nissan anuncia 17 km/litro de consumo médio. Ao Brasil, como Sunny, deve chegar com motores flex fabricados no país pela Renault-Nissan -- há opções 1.6 e 1.8, como os usados no Livina. Airbags frontais e ABS nos freios são de série, e por dentro o Sunny tem um acabamento caprichado, embora simples. Algumas peças visíveis são compartilhadas com o March, como o volante e os comandos do ar-condicionado.

O espaço interno nos pareceu um ponto fraco do sedã. O entre-eixos é de 2,6 metros, exatamente o mesmo do Toyota Corolla, mas o carro é estreito e a curvatura do teto é muito acentuada, prejudicando a acomodação no banco traseiro. Ou seja, apesar das dimensões, o Sunny não é como o primo Renault Logan, que aceita cinco pessoas a bordo numa boa.

Especulações de preços no Brasil têm apostado em R$ 35 mil, mas esse é um equívoco derivado da falsa informação de que o Sunny era simplesmente um March com terceiro volume. Aqui no México o novo carro parte do equivalente a R$ 22.100, podendo chegar a R$ 25.300 (antes de impostos). Ou seja, é bom esperar um preço local perto dos R$ 45 mil. Que não deve mudar mesmo que o modelo seja produzido pela Nissan no Brasil, na fábrica atual ou na próxima

Fiat 500 mexicano parte do equivalente a R$ 26.800; Alfa nega volta ao Brasil

O Fiat 500 fabricado no México, mostrado nesta sexta-feira (1) durante o Salão do Automóvel de Guadalajara (Siag), custa no mercado local o equivalente a R$ 26.800 em sua versão de entrada, a Pop. O carrinho vendido hoje no Brasil é importado da Polônia e tem preço inicial sugerido pela fabricante de R$ 59.360 (as concessionárias oferecem descontos). O modelo ainda é o 2010.

Os preços para o México vão até R$ 40.130 na variação topo da gama, a 500c, conversível. Antes dela há a Sport com transmissão manual (R$ 30.760) ou automática (R$ 33.440), e a Lounge (R$ 35.445). Para o Brasil, apenas a carroceria cabrio está descartada. Informações extraoficiais que circulam pela internet dão conta de que todas as demais versões serão importadas, sendo que a de entrada teria opção de câmbio Dualogic. Falta a Fiat confirmar, mas o preço básico do carrinho ficaria em torno de R$ 43 mil.

Não custa lembrar que o 500 chegou ao Brasil há dois anos com status de "carro de imagem", um carimbo em seu passaporte que lhe deu a permissão de custar mais de R$ 60 mil já na versão de entrada. O realinhamento de preços provocado pela futura importação do México, que tem taxa zero de aduana no comércio com nosso país, será uma espécie de relançamento brasileiro do carrinho -- que até hoje não vendeu nem perto do esperado pela Fiat. Colaboram para essa sensação de "recomeço" a estréia no modelo do motor 1.4 EVO bicombustível e do moderno MultiAir, também 1.4 e por ora apenas a gasolina.

O lançamento oficial do "novo" 500 para o Brasil acontece na última semana de agosto, nos Estados Unidos.

ALFA LONGE DO BRASIL
A Alfa Romeo anunciou no Siag a volta de sua operação mexicana, incialmente com três modelos à venda em três lojas nas maiores cidades do país (Cidade do México, Guadalajara e Monterrey). Os hatches Mito e Giulietta e o sedã 159 (com motores 2.2 e 3.2) serão importados da Europa e têm uma expectativa de vendas de 200 unidades anuais neste país. Na verdade, o México funcionará como porta de entrada para a Alfa nos Estados Unidos, onde vai tentar abocanhar uma fatia do nicho "premium europeu" dominado por BMW e Mercedes-Benz. Os preços traduzidos em reais vão de R$ 52.170 para o Mito a R$ 80 mil para o 159 de propulsor maior.

UOL Carros apurou junto à Fiat do Brasil que a Alfa não voltará ao nosso país a partir dessa reentrada no México. Aqui em Guadalajara um representante local da Fiat disse o mesmo. A Alfa Romeo pertence ao grupo italiano. Na Europa, há um ano, durante o Salão de Paris, constatamos uma dose maior de otimismo na Alfa em relação aos mercados das Américas.

Não há razões oficiais para explicar o que sequer foi oficializado, mas uma olhada nos preços citados acima, que cresceriam substancialmente em nosso país, deixa claro que a briga da Alfa no ringue brasileiro seria sangrenta. Audi, BMW e Mercedes estão anos à frente da marca nesse combate

Mazda retorna ao Brasil em 2013 com dois hatchbacks

A montadora japonesa Mazda voltará a vender carros no Brasil em 2013, levando ao país inicialmente dois modelos, os Mazda2 e 3, respectivamente hatches compacto e médio. Eles serão produzidos na recém-anunciada fábrica mexicana da marca, na cidade de Guanajuato, que demandou um investimento de US$ 500 milhões -- valor festejado por autoridades mexicanas, já que a unidade vai criar cerca de 3.000 empregos.

A Mazda tem uma importante rede de concessionários no México, onde é a oitava marca mais vendida, mas ainda importa seus carros do Japão.

A nova fábrica abastecerá imediatamente os mercados mexicano e sul e centroamericanos, com uma capacidade de produzir 140 mil unidades por ano. Segundo Miguel Barbeyto, diretor de marketing da Mazda no México, estes são os primeiros passos -- o seguinte é servir também aos Estados Unidos. Já que o foco da marca não é volume de vendas, e sim "a satisfação de seus clientes", como afirmou Barbeyto (uma maneira educada de dizer que tamanho não é documento), é de se esperar que a quantidade citada contemple a demanda por um bom tempo.

O Mazda2 que será importado pelo Brasil (do México, sem tarifa aduaneira; é possível que unidades japonesas ou de outras fábricas cheguem antes) é de terceira geração e começou a ser vendido em 2008 (2010 nos EUA). Para o ano-modelo 2012, ganhará pequenas modificações. O carro mede 3,95 metros e traz na dianteira o "sorriso" característico da atual Mazda, mas sua vocação de produto global faz com que, no geral, ele pareça uma mistura de Hyundai com Peugeot. Sob o capô, pode ter propulsor a gasolina de 1,3 ou 1,5 litro.

Já o Mazda3, que entrou em produção há dois anos, tem mais personalidade, com vincos e músculos dando-lhe um ar parrudo e agressivo. Com 4,5 metros, é carro para encarar de frente qualquer hatch médio do mercado brasileiro de hoje. As opções de propulsores nos EUA e Canadá são de 2 e 2,5 litros.

O Mazda3 custa aqui no México o equivalente a R$ 29.260. O Mazda2 ainda não teve seu preço definido -- a bem da verdade, ainda nem foi lançado oficialmente no país, o que explica as unidades "disfarçadas" (com adesivos e adereços esportivos e "jovens") expostas no Salão do Automóvel de Guadalajara (Siag), que abre ao público neste sábado (2).

Fundada em 1920 e com base em Hiroshima, no Japão, a Mazda -- que já pertenceu à Ford -- tem fábricas em países como África do Sul e Colômbia, além de em alguns pontos da Ásia. Por ora, uma unidade brasileira parece ser especulação ou desejo

ranking dos 100 veícuos mais vendidos do Brasil

Ranking de vendas por modelo

Vendas en junho 2011

Class.

Modelo

Unidades

Part (%)

Gol

27.431

9,6

UNO

25.464

8,9

Celta

13.415

4,7

Strada

10.541

3,7

Classic

9.968

3,5

Siena

8.749

3,1

Palio

8.469

3,0

Fiesta hatch

8.323

2,9

VOYAGE

8.098

2,8

10º

Saveiro

6.261

2,2

11º

Sandero

5.988

2,1

12º

Ka

5.450

1,9

13º

Agile

4.914

1,7

14º

Prisma

4.490

1,6

15º

Montana

4.358

1,5

16º

Corolla

4.131

1,4

17º

Ecosport

4.102

1,4

18º

S10

4.044

1,4

19º

C3

3.998

1,4

20º

Logan

3.272

1,1

21º

Peugeot 207

3.170

1,1

22º

Fiesta Sedã

3.123

1,1

23º

I30

3.075

1,1

24º

Punto

3.038

1,1

25º

Cerato

2.832

1,0

26º

Idea

2.524

0,9

27º

Corsa Hatch

2.415

0,8

28º

Kombi

2.230

0,8

29º

Palio Weekend

2.126

0,7

30º

Astra Hatch

2.058

0,7

31º

Focus Hatch

1.934

0,7

32º

Clio Hatch

1.931

0,7

33º

L200

1.858

0,6

34º

Meriva

1.771

0,6

35º

J3

1.765

0,6

36º

Civic

1.645

0,6

37º

Fit

1.624

0,6

38º

Jetta

1.623

0,6

39º

City

1.591

0,6

40º

Corsa Sedã

1.573

0,5

41º

207 Sedã

1.536

0,5

42º

Fiorino

1.516

0,5

43º

Spacefox

1.509

0,5

44º

C3 Aircross

1.508

0,5

45º

Livina

1.472

0,5

46º

Hilux

1.458

0,5

47º

Doblo

1.452

0,5

48º

Soul

1.419

0,5

49º

Vectra

1.417

0,5

50º

Pajero

1.408

0,5

51º

Tucson

1.395

0,5

52º

Linea

1.320

0,5

53º

Azera

1.285

0,4

54º

IX35

1.278

0,4

55º

CR-V

1.237

0,4

56º

J3 Turin

1.205

0,4

57º

Frontier

1.194

0,4

58º

Ranger

1.134

0,4

59º

Chery QQ

1.055

0,4

60º

Bravo

1.005

0,4

61º

Polo Sedan

1.005

0,4

62º

Ducato

1.003

0,3

63º

Mitsubishi/Asx

990

0,3

64º

Tiida

983

0,3

65º

Captiva

923

0,3

66º

Sportage

911

0,3

67º

K2500

886

0,3

68º

HR

859

0,3

69º

Vectra Hatch

840

0,3

70º

Fusion

839

0,3

71º

C4

810

0,3

72º

Sorento

806

0,3

73º

Polo Hatch

806

0,3

74º

Focus Sedã

790

0,3

75º

Sentra

790

0,3

76º

Hafei/Ruiyi

785

0,3

77º

Zafira

767

0,3

78º

Amarok

764

0,3

79º

Peugeot 408

705

0,2

80º

Golf

658

0,2

81º

Santa Fe

602

0,2

82º

Sonata

599

0,2

83º

Megane Grandtour

592

0,2

84º

Tiida Sedã

585

0,2

85º

Symbol

549

0,2

86º

Chery Face

533

0,2

87º

Master

509

0,2

88º

Peugeot 307

503

0,2

89º

Hoggar

503

0,2

90º

C4 Picasso

454

0,2

91º

Hafei/Towner

445

0,2

92º

C4 Pallas

440

0,2

93º

Iveco/Daily

440

0,2

94º

Courier

437

0,2

95º

Parati

429

0,1

96º

Volvo/Xc60

413

0,1

97º

C3 Picasso

395

0,1

98º

Tiguan

381

0,1

99º

Bmw/X1

374

0,1

100º

Suzuki/Gvitara

371

0,1

OUTROS

18.128

6,3

Total

286.777

Fonte: Renavam