segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Carros Chineses no Mercosul e a volta da produção de carros no uruguai.

A China esta entrando com seus carros no Mercosul através do Uruguai onde já existem 13 marcas chinesas comercializando no mercado uruguaio
A montagem local em CKD ("completely knocked-down", sistema em que os carros chegam ao país desmontados) de seus modelos.
Essa entrada no mercado uruguaio tem sido um bom teste para as fabricantes chinesas verificarem a aceitação de seus produtos e começarem a botar as manguinhas de fora no cobiçado Mercosul.
Por enquanto, as chinesas atuam no Uruguai em três segmentos bem específicos: compactos, comerciais leves e utilitários.


Chery Tiggo
Chana Pick-up

Pick-up Box Térmico
Pick-up Cabina Media
Pick-up Doble Cabina Furgón
Van Family
Effa Ideal/M100

Aojun D. Cab.
Cargo pick-up
Cargo Doble Cab STD
Cargo Furgón
FAW Vita

Pick-Up
Doble Cabina
Box Furgón
UFO SUV
Tongbao WHW Furgón

WHW Van
Dongfeng (DFM) Pick-up

Furgón
Box Furgón
Foton 2 Ton
Great Wall Deer

Wingle
Wuling Van Furgón
Xinkai Doble Cabina
Polarsun Cargo Van

Century
JMC Pick-up Doble Cabina

Yunba


Com Tiggo, da Chery, Uruguai volta a ter produção de carros.

Numa glamourosa cerimônia em Punta del Este, aproveitando a presença de inúmeras personalidades que desfrutavam as belezas naturais da costa uruguaia, a Chery/Socma apresentou oficialmente o caçula da renascente indústria automotiva do país. Trata-se do Chery Tiggo, um utilitário esportivo de origem chinesa, produzido na planta da Oferol S.A., em Camino Carrasco.
Com a reabertura da fábrica de Oferol recomeça a fabricação de automóveis no Uruguai. E, com ela, chegam os conseqüentes benefícios para a economia local. A empresa Chery Mercosul detém 51% da marca e os 49% restantes pertencem à argentina Socma, de propriedade de Mauricio Macri. A Chery é uma das maiores fabricantes mundiais de automóveis e a líder no mercado chinês.
O investimento inicial que será feito na unidade de Oferol é de US$ 7 milhões. Trabalharam no local grupos de técnicos argentinos e chineses, realizando adaptações para iniciar o processo de montagem. O investimento total está avaliado em US$ 100 milhões. Mas, se em algum momento foi pensada a possibilidade de produzir vários modelos, de concreto, por ora, só há o Tiggo.
Para agilizar a produção, neste primeiro ano será tentada a autorização para alcançar 30% de nacionalização, percentual que geralmente é de 40% -- de acordo com as regras do Mercosul. O Tiggo, que começará a ser vendido em breve, é um utilitário esportivo que, nessa primeira etapa, será produzido em versão com motor 1.6 e tração 4x2. Bem equipado, contará com freios a disco com ABS e EBD, airbag duplo, rádio com leitor de CD e disqueteira para seis discos, ar-condicionado, regulagem de altura da coluna de direção, espelho e vidros elétricos, faróis e assentos da frente com aquecimento.
Com o Tiggo, foca-se o segmento dos adeptos de utilitários esportivos que não querem, ou não podem, investir um valor mais alto nos similares de marcas japonesas. A exportação será direcionada para os mercados do Brasil, Argentina, Venezuela, Chile e Colômbia. O modelo terá garantia de dois anos ou 100 mil km.(por Luis Piedra-Cueva, da AutoAnuario)

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