domingo, 31 de agosto de 2008

Paraibano vence a Corrida do Milhão (Stock Car Brasil)

Com briga impressionante pelo primeiro lugar, Valdeno Brito superou Cacá Bueno e venceu a Corrida do Milhão, em 1h09m22s198. Líder durante todo o final de semana, Cacé teve problemas no carro no final da prova e perdeu a liderança para o piloto paraibano. Luciano Burti e Marcos Gomes, agora líder do campeonato, completaram os primeiros lugares. Como os próprios pilotos já haviam afirmado após o treino de sábado, ninguém forçou e a largada foi tranqüila na Corrida do Milhão. Por ser uma corrida mais longa que as demais da categoria, a preferência em guardar fôlego para o final da prova. Após forte chuva no começo da manhã, a pista estava seca no início da corrida. Depois do início cauteloso, os pilotos começaram a arriscar mais. Na décima volta, o primeiro bom momento foi protagonizado po Valdeno Brito, Luciano Burti e Ingo Hoffmann. Na briga pelo terceiro lugar, Burti tentou cortar por fora, e Hoffmann foi logo atrás. Os dois travaram um duelo particular, mas Hoffmann acabou perdendo o controle do carro, e Valdeno Brito recuperou a posição. Na décima terceira volta, Burti tentou ultrapassar Jorge Neto e acabou encostando no adversário, que perdeu o controle. Pelo toque, Burti foi punido com uma ida ao box. O líder Cacá foi para o box na 16ª volta e logo foi acompanhado pelos outros pilotos. Nos boxes, Khodair foi ultrapassado por Camilo e Burti e deu início às mudanças de posições. Quem mais lucrou foi Feldmann, que havia largado em 25º, mas, como foi para a pista já com pneus para pista seca, precisou parar apenas para reabastecer, e pulou para a segunda posição. Em excelente corrida de recuperação, Marcos Gomes, vice-líder do campeonato, fez uma série de ultrapassagens e pulou da 18ª para a sexta posição nas primeiras 25 voltas. Jorge Neto, que estava no pelotão dianteiro, parou na 31ª volta com problemas técnicos. Com Cacá tranqüilo na dianteira, a melhor briga ficou por conta da segunda posição. Pressionado por Valdeno Brito, Feldmann suportou até a 33ª volta, mas acabou sendo ultrapassado. Com a nova abertura de boxes, novas mudanças na dianteira e abriga pela liderança se acirrou de vez. Com a ida de Cacá para o reabastecimento, Valdeno Brito assumiu a dianteira e abriu uma boa vantagem na liderança. Quando foi para o box, Valdeno tinha 23s de diferença para Cacá Bueno, que com problemas, teve de diminuir o ritmo. Na volta para a pista, Valdeno não conseguiu seguir na frente, e Cacá reassumiu a dianteira. Mas não por muito tempo. Novamente com problemas, Cacá foi ultrapassado por Valdeno, que seguiu tranqüilo para a vitória.


O Paraibano Valdeno Brito da equipe A.Mattheis venceu agora pouco a corrida do milhão que tinha como líder Cacá Bueno (Pole) que chegou em nono após problemas no carros


Paraibano de Campina Grande

Valdeno Brito

O mais novo milionário
Confira a classificação final da prova!
1º) Valdeno Brito (CA, PB), 47 voltas em 1h09m22s198 (média de 135.61 km/h)
2º) Luciano Burti (P3, SP), a 8s891
3º) Marcos Gomes (CA, SP), a 13s939
4º) Thiago Camilo (CA, SP), a 19s042
5º) Alceu Feldmann (CA, PR), a 21s531
6º) Allam Khodair (CA, SP), a 24s493
7º) David Muffato (P3, PR), a 25s547
8º) Ingo Hoffmann (ML, SP), a 32s478
9º) Cacá Bueno (ML, RJ), a 39s561
10º) Atila Abreu (P3, SP), a 41s249
11º) Rodrigo Sperafico (ML, PR), a 43s982
12º) Felipe Maluhy (ML, SP), a 48s371
13º) Duda Pamplona (ML, RJ), a 54s683
14º) Andre Bragantini (P3, SP), a 56s220
15º) Pedro Gomes (P3, SP), a 56s787
16º) Antonio Pizzonia (P3, AM), a 1m03s439
17º) Juliano Moro (CA, RS), a 1m07s518
18º) Nonô Figueiredo (ML, SP), a 1m09s176
19º) Popó Bueno (CA, RJ), a 1m09s347
20º) Ricardo Mauricio (P3, SP), a 1 volta
21º) Ricardo Sperafico (P3, PR), a 1 volta
22º) Norberto Gresse (P3, SP), a 1 volta
23º) Julio Campos (P3, PR), a 1 volta
24º) Tarso Marques (P3, PR), a 1 volta
25º) Giuliano Losacco (P3, SP), a 1 volta
26º) Carlos Alves (ML, SP), a 1 volta
27º) William Starostik (P3, SP), a 1 volta
28º) Thiago Marques (P3, PR), a 2 voltas
29º) Ruben Fontes (ML, GO), a 8 voltas
30º) Daniel Serra (CA, SP), a 10 voltas
31º) Lico Kaesemodel (ML, PR), a 12 voltas
32º) Guto Negrão (CA, SP), a 13 voltas
33º) Antonio Jorge Neto (ML, SP), a 16 voltas
34º) Hoover Orsi (CA, MS), a 38 voltas
Melhor Volta: Nonô Figueiredo, 1m22s124







Fim de prova: Valdeno Brito conquista sua primeira vitória na Stock Car e justamente na corrida do milhão! Parabéns ao paraibano e à equipe Medley/ A. Mattheis! Completam o pódio Luciano Burti e Marcos Gomes. Cacá, que liderou praticamente toda a prova, teve problemas mecânicos e recebeu a bandeirada em nono.


Volta 44 - Cacá perde muitas posições e cai para nono. Valdeno lidera, com Luciano Burti em segundo e Alceu Feldmann em terceiro.
Volta 42 - Cacá está muito lento e é ultrapassado por Valdeno Brito a cinco voltas do fim! O paraibano coloca uma das mãos no milhão!
Volta 40 - Valdeno Brito no box para reabastecer. Cacá Bueno tem problemas, marca uma volta alta: 1min31s210. Mas Valdeno volta atrás de Cacá.




Volta 37 - Daniel Serra roda na entrada do box.
Volta 35 - Box novamente aberto. Cacá já parou sem problemas e voltou em oitavo, à frente de David Muffato. Valdeno Brito assume a ponta no momento.
Volta 34 - A disputa do momento é pela quinta posição. Marcos Gomes, Thiago Camilo e Allan Khodair estão grudados.
Volta 32 - A briga é muito boa pela segunda posição. Feldmann se defendeu como pôde, mas não conseguiu segurar Valdeno, que assumiu a vice-liderança.
Volta 30 - Cacá Bueno lidera com tranquilidade, mais de 8s à frente de Alceu Feldmann, que é atacado por Valdeno Brito, o terceiro.
Volta 27 - Faltando 20 voltas para o fim da prova, só Hoover Orsi abandonou. Trinta e três carros seguem na disputa.
Volta 25 - Cacá abre 6s5 de Feldmann e lidera tentando se livrar dos retardatários.
Volta 23 - Box fechado para a primeira janela de pit stops.
Volta 20 - Cacá volta à liderança, seguido por Alceu Feldmann, Valdeno Brito e Luciano Burti.
Volta 16 - Box aberto e Cacá Bueno pára para abastecer e trocar pneus. Volta em vigésimo primeiro. Allan Khodair pára em seguida e tem problemas no pit stop, que demora bastante.
Volta 12 - Luciano Burti e Antonio Jorge Neto se tocam. Neto cai para décimo primeiro e Burti é punido. Vai ter que passar pelo box.
Volta 10 - Disputa incrível entre Ingo, Burti e Valdeno pela terceira posição. Allan Khodair pressiona Cacá pela primeira posição.
Volta 9 - Briga muito boa a partir do terceiro lugar. Ingo Hoffmann ganha a quarta posição de Antonio Jorge Neto e ataca Valdeno Brito, o terceiro. Thiago Camilo, que largou em décimo terceiro já é sétimo.
Volta 8 - Giuliano Losacco é o primeiro a parar para trocar pneus.
O líder do campeonato Ricardo Maurício ganha duas posições na primeira volta e é vigésimo quinto.
Foi dada a largada! Cacá Bueno é líder. Os seis primeiros mantém as posições. Largada limpa, sem acidentes.



sábado, 30 de agosto de 2008

Dodge pode vender Viper para ser feito por outra fábrica























A montadora norte-americana Chrysler pode vender o Dodge Viper para que ele seja fabricado por outra empresa. Seria uma solução para não encerrar a produção do esportivo, que em 15 anos no mercado vendeu cerca de 25 mil unidades, feitas artesanalmente numa planta em Detroit (Estados Unidos).A possibilidade de a Dodge desfazer-se do Viper sinaliza a tendência de a Chrysler (proprietária das marcas Dodge e Jeep) diminuir suas operações em áreas que não sejam lucrativas ou essenciais para seu negócio, que é vender carros produzidos em série.




o Viper certamente não faz parte do "core business" da Chrysler, como afirmou ao boletim Automotive News o diretor do Centro de Pesquisas Automotivas do Estado de Michigan, Dave Cole. Da mesma forma, a empresa -- hoje controlada pelo grupo de investidores Cerberus Capital Management -- se desfez no Brasil da fábrica de motores Tritec, vendida à FPT, da Fiat.A avaliação é de que a marca "Viper" possa ser vendida a algum grupo de países emergentes como a Índia ou China, ou mesmo a ateliês de customização que possuam uma estrutura maior. Nos EUA, o Viper é vendido a cerca de US$ 90 mil, e tem como concorrente prncipal os Chevrolet Corvette, além de outros superesportivos de mais tradição. O Viper entrega 608 cavalos de potência, puxado por um gigantesco motor V10 de 8,4 litros de capacidade.




E cabe a pergunta : um Viper que não seja feito pela Dodge ainda será um Viper?




Renault mostra foto interna do Thalia


A Renault apresentou as primeiras imagens do Thalia, sedã feito sobre a plataforma do Clio III, a mesma do Sandero. Ele tem 4,26 metros de comprimento e vai vir para o Brasil para ficar entre o Logan e o Mégane no mercado. E montadora não divulgou dados de mecânica, mas provavelmente ele estará equipado com os propulsores 1.6 8V e 16V que já estão na linha Renault. A capacidade do porta-malas também não foi anunciada, mas se espera mais de 500 litros. O Clio Sedan leva 510 litros. A frente tem faróis grandes, que lembram os do Sandero. As linhas laterais e a traseira fazem lembrar o Mégane Sedan, com vincos pronunciados e lanternas com elementos arredondados. A estréia do Thalia está marcada para o Salão de Moscou, que começa na semana que vem. No interior pode-se ver o painel e as forrações das portas parecidas com o Clio II europeu



Utilitários podem ser proibidos na Suíça

Deputados suíços querem banir do país todos os veículos que pesem mais de duas toneladas ou que emitam mais de 250 g/km de gás carbônico na atmosfera. Também entram na lista modelos a diesel sem filtro de partículas e carros com a frente alta, que pode representar riscos para os pedestres. Se a lei for aprovada, todos os Ferraris, Lamborghinis, Maseratis, BMW M, Mercedes AMG e Audis S/RS, ficariam ilegais na Suíça. Da Porsche apenas Boxter e Cayman menos potentes poderão se livrar da proibição

Saiba como funciona a inspeção veicular

Desde o início do ano, a Prefeitura Municipal de São Paulo começou a exigir que todos os veículos movidos a diesel passassem por uma inspeção de emissões de poluentes. Para efetuar o trabalho, a concessão foi feita para a Controlar, empresa que conta com um ponto no bairro do Jaguaré, na zona oeste da capital. Outros 35 serão criados até o fim de 2009, além de 14 unidades móveis. O primeiro passo é uma inspeção visual, na qual um profissional checa se há vazamentos no sistema de escape, lacre na bomba injetora e emissão evidente de fumaça. Se o carro for recusado, tem 30 dias para solucionar o problema e voltar à checagem. Se for aprovado, vai para a vistoria computadorizada. Com o veículo ligado a um computador, é medido o nível de ruído e a emissão de monóxido de carbono e hidrocarbonetos em marcha lenta e também a 2.500 rpm. Se o automóvel estiver de acordo com as normas estabelecidas pela prefeitura, será aprovado. Todos os veículos recebem um certificado de posse obrigatória e um selo no pára-brisa. Caso seja reprovado, também tem 30 dias para voltar para uma nova inspeção gratuita. Ela será cobrada caso seja preciso uma terceira inspeção. A tarifa de R$ 53,73 será praticada a partir das inspeções do ano que vem. Ela é obrigatória somente para quem for o segundo dono do veículo. No ponto do Jaguaré, passam cerca de 250 utilitários, caminhões e ônibus diariamente. A capacidade de inspeção da unidade é de 800 veículos/dia. A inspeção leva em média sete minutos. Por enquanto, a maior reclamação dos proprietários de veículos movidos a diesel é o fato de haver um único posto de atendimento. ‘Quem tem de trabalhar não tem tempo para vir até aqui. Mas é muito bom que alguém esteja tomando essa atitude’, diz o estudante Guilherme Pereira Santos, proprietário de uma Toyota Hilux. Vans escolares são as mais reprovadas Um alerta aos pais que mandam seus filhos para a escola de perua. Elas são as mais reprovadas. ‘O índice chega a 80% nas peruas escolares que, em sua maioria, são as coreanas que foram importadas nos anos 1990’, diz o diretor de operações da Controlar, Eduardo Resin. Os ônibus, por outro lado, são os mais aprovados. ‘Há empresas que nunca tiveram um veículo reprovado na inspeção. Eles têm um controle interno mais rígido que o nosso’, diz Resin. No geral, as reprovações ficam na faixa de 47%, perto da média dos caminhões. A inspeção utiliza as normas da Tüv Nord, uma empresa alemã especializada em emissões de poluentes. Por enquanto, ela será obrigatória somente para os veículos emplacados na cidade de São Paulo.

http://icarros.uol.com.br/noticias/Saloes/Renault-mostra-sucessor-do-Clio-Sedan/4673.html/


O Substituto do Renault Clio Sedan

http://icarros.uol.com.br/noticias/noticia.jsp;jsessionid=AvFeQ0bUGHoA2fqsVWzxaQ**?id=4674&&r=37206521

Entre os dias 28 e 01 de setembro, A Rússia vai estar aquecida com as novidades da 12ª edição do Salão de Moscou, apesar de todos os conflitos pelos quais tem passado com as regiões vizinhas. O país, estagnado no passado pelo comunismo, tem mostrado franca expansão no que diz respeito ao setor automotivo. Atualmente, é o segundo maior mercado da Europa, atrás da Alemanha apenas. Por isso, algumas marcas escolheram o salão para fazer estréias mundiais importantes, como o BMW Série 7, mostrado anteriormente no mesmo país, e do novo Audi A6 e sua versão esportiva RS6. A Mazda marca presença com três novidades: um conceito de utilitário esportivo, chamado de CX-5 e concorrente do BMW X3, com o protótipo Kazamai, cujo destaque fica por conta do baixo peso e linhas aerodinâmicas - outras preocupações da marca japonesa para o modelo também residem na baixa emissão de poluentes e consumo de combustível – e com o 4x4 CX9, um utilitário V6 que acomoda até seis pessoas. A chinesa Brilliance vai apresentar o BC3 cupê, que em breve começará a ser comercializado no mercado russo e poderá também chegar aos mercados da Europa Ocidental. O modelo tem duas motorizações a gasolina: um 1.9i 16v de 136 cv de potência, associado a uma caixa manual de cinco velocidades, e um motor 1.8 litro com 170 cv e transmissão automática. A Mitsubishi leva o novo Pajero Sport para o evento. Chamado também de Challneger ou Montero Sport, o modelo está um pouco maior e mais largo. Na oferta de motores, dois blocos a diesel, sendo um 3.2 e outro 2.5, e um 3.5 V6 a gasolina. O modelo deverá desembarcar por auqi, mas ainda sem previsão. A marca japonesa também mostra sua nova aposta para o rali, o Racing Lancer. A russa Lada vai fazer uma releitura dos seus modelos, a partir de um crossover de linhas européias, e a francesa Renault terá como principal destaque em seu estande o modelo que vai substiuir o Clio Sedan, chamada no local de Symbol.

Fiat Mille muda para ficar 10% mais econômico


Linha 2009 ganha a versão Economy; automóvel custa a partir de R$ 23.240
por LUÍS PEREZ, enviado especial a Fortaleza (CE)
A Fiat apresenta a linha 2009 do Mille (antigo Uno), que traz como novidade um investimento em tecnologia para torná-lo ainda mais econômico. Uma das novidades é o novo motor Fire Economy 1.0 Flex, que, aliado a uma série de modificações mecânicas – quinta marcha mais longa, novo óleo do motor, modificações na suspensão, pneu de baixa resistência ao rolamento e econômetro, um indicador de consumo instantâneo –, torna o veículo cerca de 10% mais econômico em relação à versão anterior. O veículo chega então em quatro versões: Mille Fire Economy e Mille Way Economy, as duas disponíveis com duas ou quatro portas
Mille Fire Economy: até 22 km/l com gasolina na estradaCom o novo motor, o modelo passa a atender os níveis de emissão de poluentes que entrarão em vigor no Brasil no próximo ano – a chamada Fase V do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores). O veículo desenvolve 65 cv (cavalos) com gasolina e 66 cv com álcool. De acordo com dados de fábrica, sua aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 15,1 (gasolina) e 14,7 (álcool), e as velocidades máximas são de 151 km/h (gasolina) e 153 km/h (álcool). Ainda segundo a Fiat, o consumo agora é de 15,6 km/l com gasolina e 11,1 km/l com álcool na cidade e de 22 km/l com gasolina e 15,6 km/l com álcool na estrada. Há ainda a nova versão Mille Way Economy, criada em razão do sucesso do kit Way, que respondia por aproximadamente 30% das vendas. Reconhecido por relação custo-benefício (é o carro mais barato à venda no Brasil), robustez, durabilidade e baixo custo de manutenção, o Mille vende em média 10 mil unidades por mês (em geral é o terceiro carro mais vendido do país).A linha 2009 parte de R$ 23.240 (Economy duas portas). O Economy quatro portas custa R$ 24.970, enquanto o Way Economy sai por R$ 23.740 (duas portas) e R$ 25.470 (quatro portas). Desde seu lançamento, no longínquo ano de 1983 (no Brasil, 1984), já foram comercializados 9 milhões de unidades no mundo.



Novo painel e versão Way Economy (acima)Por fora, o modelo mudou muito pouco, mas mudou. Ganhou nova grade na cor cinza com frisos cromados, calotas, rodas de liga leve aro 13, lanternas fumê e o novo logo vermelho da Fiat. Agora os pára-choques são da cor da carroceria. Por dentro o painel traz nova cor e recebeu nova padronagem para o tecido da forração de bancos e painéis de portas. Além disso, a versão Way Economy recebeu nova grade, nova padronagem de tecido, pára-choques e molduras de pára-lamas injetados na cor Cinza, faixas laterais que identificam a versão e as siglas Economy e Mille Way, na parte traseira. A versão Way traz suspensão mais alta e pneus de perfil série 70 (175/70 R 13).






Volkswagen ultrapassa a Ford em vendas globais

Enquanto a Ford passa por uma crise nos Estados Unidos, anuncia prejuízos em queda de 11% nas vendas globais em 2008, a Volkswagen cresce 7,2 no mesmo período e toma o terceiro lugar do ranking de unidades vendidas em todo o mundo. A montadora alemã somou 3,31 milhões de veículos, contra os 3,09 milhões da rival. Uma das justificativas pode ser a forte presença da Volkswagen na China, onde o mercado cresce a cada dia. A Ford ainda depende dos Estados Unidos, país que passa por grave crise de petróleo, o que faz com que seus consumidores prefiram automóveis mais econômicos a utilitários esportivos e picapes da marca do oval azul.

Pontiac nomeia a ‘picape Omega’ como G8 ST


Depois de 18 mil sugestões de nome, a Pontiac finalmente batizou de G8 ST a picape esportiva baseada no Holden Calais, o nosso Chevrolet Omega, para o mercado americano. Na Austrália e com a marca Holden, a picape se chama UTE. Para Craig Bierley, diretor de marketing da Pontiac, o nome foi o mais popular na votação e é simples e fácil de ser lembrado. ‘Além disso, ele é uma variação do sedã G8 GT’, disse. Outra nomenclatura que foi fortemente cogitada é El Camino, picape dos anos 70, mas que usava a marca Chevrolet, outro braço da GM. A picape estará à venda nos EUA no final de 2009 já como linha 2010. Ela será equipada com um motor V8 de 361 cv de potência. A transmissão é automática de seis velocidades. Vazia, a G8 ST faz de 0 a 100 km/h em menos de seis segundos. A capacidade de carga é de 453 quilos. As picapes brasileiras pequenas, como a Chevrolet Montana, levam mais de 700 quilos. Os preços serão divulgados em data próxima a do lançamento.

Pininfarina mostra sua última criação, o Hyperion

Um dos convidados mais ilustres do Concours d’Elegance de Pebble Beach, na Califórnia, que acontece nos próximos dias, será o Pininfarina Hyperion, encomenda de um único cliente da marca italiana, que 'sacrificou' um Rolls Royce Phantom Drophead Coupé para transformar o seu desejo em realidade. Entre as mudanças personalizadas para este milionário cliente, a criação da Pininfarina teve a segunda fileira de assentos eliminada. O modelo, equipado com um motor 6.7 V12 de aproximadamente 460 cv de potência, também deverá marcar presença no Salão de Paris.






Início da produção do novo Focus já tem data marcada

A Ford da Argentina informou oficialmente que no dia 11 de agosto haverá um evento para inaugurar a linha de produção do novo Focus na fábrica de Pacheco. Foi anunciada também a presença da presidente Cristina Kirchner. As vendas começam em setembro nas versões hatch e sedã. O novo Focus argentino é idêntico ao modelo que estreou na Europa há sete meses e também será vendido no Brasil. Por aqui, apenas a oferta de motores e equipamentos será diferente. O carro estará disponível com motor de 2 litros flex com câmbio manual ou automático seqüencial. O modelo atual continua em produção com o propulsor de 1,6 litro bicombustível.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Fiat Mille Economy quer tratar melhor bolso e corpo do motorista





Dentro de suas óbvias limitações, o Mille cumpre bem o seu papel de 1º carro e de veículo de frota
EUGÊNIO AUGUSTO BRITO Enviado especial a Fortaleza (CE)Depois da
apresentação oficial do modelo à imprensa, realizada na quarta-feira (27), a Fiat promoveu um rápido test-drive com as duas versões do Fiat Mille Economy 1.0 flex, a Fire (básica) e Way, esta com padrão diferenciado e mais esportivo no acabamento externo e dotada de suspensão mais alta e pneus de perfil 70. UOL Carros participou do evento, realizado nesta quinta (28) em Fortaleza, no Ceará. Além de voltas num autódromo, em condições quase que como de laboratório -- já que o foco do modelo é a economia de combustível --, os carros foram experimentados em ruas da capital cearense, em situações mais próximas às do trânsito real enfrentado no cotidiano, e que permitiram uma melhor observação dos detalhes da linha 2009.De cara, vale notar que, embora o Mille possua um projeto que muitos consideram ultrapassado, com cerca de 25 anos e praticamente nenhuma mudança estrutural nas 2,8 milhões de unidades fabricadas neste período no Brasil, deve-se levar em conta a principal razão de ser de um modelo como este: sua compra é baseada na racionalidade.
É um veículo que serve como primeira compra, seja pelo fator preço (a versão Fire quatro portas é anunciada por R$ 24.970, enquanto a duas portas sai a R$ 23.240), e para atender a frotas particulares que querem baixo custo em geral. Em ambos os casos, há ainda a questão do custo de manutenção do modelo, que, segundo a Fiat, segue sendo o mais baixo entre os automóveis do país.Considerando isso, é possível notar que mesmo pequenas alterações no novo Mille, com pouco ou nenhum impacto no custo final, acabam sendo muito bem-vindas. Percebe-se, já antes de entrar no carro, a adoção de pequenos "agrados" ao consumidor, como o uso do cromado na grade e em detalhes como o novo logotipo da fabricante, que passam a impressão de alguma sofisticação e cuidado com o veículo ("Brasileiro gosta de cromado", foi uma das frases ouvidas nesta quinta-feira de testes).Ou então o ligeiro aumento na altura do veículo (o que, segundo os engenheiros, não alterou sua estabilidade), lanternas traseiras escurecidas e saída de escapamento de perfil achatado -- itens que sugerem uma maior esportividade, e portanto uma sensação de carro com maior valor agregado. Até a chave tem seu grau de sofisticação: com detalhes em vermelho e prateado, pode ter parte de seu corpo plástico retirado e substituído por outro, com comandos do alarme integrados.POR CIMAA altura dos Mille testados, aliás, pareceu um diferencial importante. Com cada vez mais motoristas buscando uma posição mais
confortável e que passe maior sensação de segurança ao volante (aquela de "quem observa tudo do alto"), ter alguns centímetros a mais pode decidir uma disputa. Nesse quesito, o Mille Fire Economy, com seus 1,44 m de altura (a versão Way tem cerca de 1,49 m), está literalmente acima do Volkswagen Gol Geração IV (1,41 m), Ford Ka (1,42 m) e até mesmo do "primo" Palio Fire (1,43 m).

Por dentro, o Mille apresenta melhorias no padrão de acabamento, o que conta pontos. O vão que existia entre o pára-brisa e o revestimento do teto, e que servia de "porta-objetos" informal ao mesmo tempo em que trazia problemas de ruído, desapareceu. O painel teve seu grafismo melhorado e aparece incrementado pelo mostrador do Econômetro, uma versão analógica, pode-se dizer, do indicador de consumo instantâneo de carros com computador de bordo. Novas cores também para entradas de ar.Claro, muitas das características do modelo foram mantidas. Ainda estão lá o excesso de linhas retas, que entregam a idade do projeto, o formato complicado dos mecanismos de controle do sistema de ventilação e a posição ruim do rádio, muito baixa. Faltam ainda itens como porta-copos, e o porta-malas segue com seus 290 litros de espaço (a bolsa porta-objetos da porta diminuiu). Mas a manutenção de padrões também significa que o modelo segue com bom espaço interno tanto para motorista e passageiro da frente, como para ocupantes do banco traseiro, e que o câmbio permanece macio e com bom engate de marchas

DIRIGIBILIDADE
A lógica do Mille permanece: leve (830 kg na versão quatro portas) e com as mudanças para a diminuição de atrito, o carrinho consegue uma boa agilidade em partidas, acelerações e retomadas, sem muito esforço por parte do motorista, mas dentro dos estreitos limites de um carro com motor de 1 litro e 65/66 cavalos de potência. O nível de ruído interno, porém, é ainda um ponto fraco.Vale dar mais atenção á presença do medidor de consumo instantâneo, o econômetro, que por si só (com suas cores vibrantes) "pede" para ser olhado. O Mille virá ainda com um pequeno manual de "direção econômica", trazendo dicas e conselhos de prática de direção mais suave, que permitam um menor consumo de combustível e emissão de gases. Vale a pena estudá-lo e adotar suas medidas.Até porque dirigir com base apenas nas indicações do econômetro pode transformar-se numa busca obsessiva pelo nível de menor consumo, e que poderia até fazer o motorista dar menos importância ao restante do trânsito (velocidade, alterações de direção, entre outros). São três fases de aferição. A primeira (branca) registra o regime do motor em ponto morto. A amarela mostra a situação do motor em momentos de consumo normal, como em arranques e retomadas. Já a verde mostra o melhor ponto de consumo em tomadas instantâneas, mas não lineares, segundo a engenharia da montadora.Traduzindo: essa área indica uma taxa de consumo, naquele momento, em algum ponto na faixa entre 15 km/l e 50 km/l. Manter uma média tão elevada por longos períodos, em condições reais de tráfego, é inviável na prática.Daí a avaliação de que, quando bem utilizado, auxiliando na decisão de quando se deve maneirar na força no pedal da direita ou quando se deve buscar marchas mais longas, o Econômetro auxilie o motorista a melhorar entre 10% e 25% a média de consumo do Mille Fire (segundo a Fiat, 15 km/l na cidade, 22 km/l na estrada, com gasolina) e até 5% para a versão Way (que não traz todas atrito reduzido em função de sua suspensão mais alta, e que promete cerca de 15 km/l na cidade e 21 km/l na estrada).O conceito Economy pode se popularizar e chegar a outras famílias da Fiat? A empresa admite estar pensando na extensão da linha Fire Economy, embora ainda não fale em novos produtos. Já a fornecedora do motor, a FPT Powertrain Technologies, afirma que a tecnologia já estava pronta, e foi só adaptá-la ao "conceito" Mille. Uma vez que sustentabilidade e racionalidade no uso de recursos são as palavras de ordem do momento, a fórmula pode até ser repetida logo.
Viagem a convite da Fiat do Brasil