sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Comparamos câmeras compactas de 6 a 9 megapixels; saiba escolher a sua

Com a aproximação das festas de fim de ano e férias, esquenta o mercado de câmeras digitais, e muita gente decide aposentar a velha máquina. Mas comprar uma câmera digital não é uma questão apenas de comparar megapixels (a medida de resolução do sensor de imagem) e optar pelo modelo com o maior número deles.Há vários outros fatores a considerar: tamanho; peso; recursos como zoom, macro e modos de cena; o tipo de bateria e cartão usados; o sistema de estabilização de imagem (se houver um); ferramentas para edição e correção de imagens e muito mais. Não raro é possível encontrar, por exemplo, modelos de 4 megapixels já "ultrapassados" que produzem imagens muito melhores que as de modelos de "12 megapixels" vendidos pela TV.

Para ajudá-lo na escolha, o UOL Tecnologia analisou quatro câmeras digitais compactas próprias para usuários domésticos: Canon PowerShot SD1000, Olympus 790SW, Panasonic Lumix DMC-TZ3 e Sony Cyber-shot DSC-T20. Todas são equipadas com os recursos necessários para que até o mais completo amador consiga ótimas fotos, como modos de operação automáticos e ajustes de cena pré-definidos, além de modo manual para que os mais experientes possam testar outros recursos da máquina. Confira o comparativo de qualidade de imagem e tome nota das dicas de compra espalhadas pela matéria. Qual delas é digna de entrar em sua lista de presentes no fim do ano? Leia e descubra!

Um pouco de históriaA primeira câmera digital do mundo foi criada pela Kodak em 1975 e era apenas um experimento para testar a então nascente tecnologia de sensores de imagem. Ela pesava mais de 8 kg, levava 23 segundos para capturar uma imagem e tinha resolução de apenas 0.01 megapixel —capacidade menor do que a da mais simples câmera de celular disponível no mercado atual. Mas, a tecnologia só começou a se popularizar em meados dos anos 90 e "pegou", realmente, apenas por volta do ano 2000. Nos últimos sete anos, as câmeras digitais popularizaram-se e baratearam de tal forma que, ao menos no exterior, varreram as câmeras de filme 35 mm do mapa. A Kodak, cujo nome para muitos é sinônimo de fotografia, parou de fabricar câmeras de filme nos EUA, Canadá e Europa Ocidental em 2004 e manteve a produção apenas para mercados emergentes na América Latina, Leste Europeu e Ásia.No Brasil, as câmeras digitais são cada vez mais populares e acessíveis. Nas grandes cidades, praticamente todas as lojas de material fotográfico já oferecem serviços de revelação digital —na verdade, impressão— mas se quiser você não precisa nem sair de casa para ter suas cópias em papel: é possível encomendar a impressão via Internet ou, se preferir, comprar um dos muitos modelos de impressoras fotográficas compactas disponíveis no mercado. Com uma delas e um kit com papel especial, você consegue cópias em tamanho 10x15 perfeitas sem levantar da cadeira e em questão de minutos.

Conheça melhor os modelos de câmeras avaliados


Entre os quatro modelos avaliados pelo UOL Tecnologia, a Canon PowerShot SD1000 é, por alguns milímetros, o equipamento mais compacto. Sem saliências ou protuberâncias, quando desligada ela se parece com um compacto "tijolinho" em prata fosco e preto, que cabe facilmente em qualquer bolso ou bolsa. O sensor de imagem tem resolução de 7.1MP e o visor tem 2,5 polegadas. Também há um "viewfinder" óptico tradicional, mas ele é pequeno demais para ser útil e distorce a imagem com um efeito de "olho de peixe" —deixando as margens da fotografia com um aspecto arredondado. A câmera é, aliás, a única dentre os modelos testados a ter um viewfinder.

Os controles da Powershot SD 1000 são bem posicionados, mas por serem "planos" e bastante próximos é fácil apertar acidentalmente um botão no lugar de outro. Os botões pequenos são, aliás, característica comum a todos os modelos. Se você tem dedos grandes, vai ter dificuldades no uso dessas câmeras.Se o modelo da Canon é o mais compacto, o da Panasonic é o maior. Isso não quer dizer que a Lumix DMC-TZ-3 seja um "trambolho", já que ela pesa apenas 280 gramas. A construção sólida é reforçada pela aparência, na qual se destaca uma grande lente da marca Leica (nome venerado entre fotógrafos) com zoom óptico de 10x, o maior dentre todos os modelos. O sensor tem 7.2MP e o visor é de 3 polegadas. Um de seus destaques é o sistema de estabilização óptica de imagem com dois modos de operação, que ajuda a eliminar o problema das fotos borradas mesmo em situações de pouca luz.Alguns milímetros maior que a Canon SD1000, a Sony Cyber-shot DSC-T20 é fina e elegante, com acabamento em preto e detalhes em prata (outras cores estão disponíveis). Se não fosse pela tampa deslizante na frente, que cobre a lente e também funciona como botão para ligar/desligar a máquina, seria o modelo mais fino do teste. A lente, com zoom óptico de 3x, é integrada ao corpo da câmera e, assim como no modelo da Olympus, não se projeta para fora quando ligada —o que ajuda a manter todo o conjunto bastante compacto. O sensor de imagem da Cyber-shot DSC-T20 tem resolução de 8.1MP (a maior dentre todos os modelos) e o visor é de 2,5 polegadas. Além de pequenos, os botões de controle são duros e é quase impossível operar o joystick central sem pressionar simultaneamente um dos botões que ficam ao lado.Já a Olympus Stylus 790SW chama a atenção pelo visual. O modelo avaliado vem na cor laranja com detalhes em prata e preto, combinação que lhe confere aparência bastante esportiva. Se a sua cor favorita não for laranja, também há versões em verde cítrico, azul, preto e prata. É uma câmera compacta, com sensor de 7.1MP e visor de 2.5 polegadas. Além disso, apresenta um recurso único: é vedada, o que a torna à prova d'água e de poeira. Na verdade, a 790SW pode ser submersa a até três metros de profundidade sem uma caixa estanque. Isso a torna ideal para fotos na praia ou na piscina, ou mesmo para quem pratica esportes de aventura e procura uma câmera que aguente o "tranco" da poeira da estrada e chuvas de verão no caminho. Na falta de uma piscina, a submergimos em um tanque durante várias horas, navegamos nos menus e tiramos algumas fotos dentro d'água: a câmera da Olympus saiu ilesa. A lente tem uma cobertura especial que impede a formação de gotas d'água sobre sua superfície, o que ajuda a conseguir fotos melhores. Ela também é resistente a quedas (1,5 metros de altura, segundo o fabricante) e baixas temperaturas (funciona a até -10° C).


Acabe com suas dúvidas sobre cartões de memória

Na hora de escolher sua nova câmera digital, um dos itens a prestar atenção é o tipo de cartão de memória usado. Se você já tem uma câmera digital (ou MP3 Player/Media Player/videogame portátil) e investiu em cartões de memória para ela, é sempre melhor comprar um modelo que use o mesmo tipo, assim você economiza dinheiro. Mas se estiver de olho em sua primeira câmera, há vários itens a ponderar. Prepare-se: a enorme variedade de tipos e siglas é suficiente para dar nó na cabeça de qualquer um.Há três tipos básicos de cartões de memória utilizados em câmeras compactas. Eles são diferentes e incompatíveis entre si. O mais popular —e que tem o benefício de estar se tornando quase um "padrão" em cartões de memória para dispositivos portáteis— é o SD ou uma de suas variantes: Mini SD e Micro SD. Tais cartões são usados atualmente desde em celulares e MP3 players a PDAs, videogames e, claro, câmeras digitais.

Com um adaptador, geralmente incluso junto com o cartão, os tamanhos menores (Mini e Micro) podem ser usados em aparelhos que aceitam cartões SD comuns: ou seja, dá para aproveitar aquele cartão do celular na câmera. As capacidades vão a até 16 GB (suficiente para centenas de fotos) e há uma enorme variedade de fabricantes no mercado. A concorrência entre eles traz um benefício ao consumidor: eles são mais baratos que os outros formatos e seus preços estão cada vez mais baixos.O segundo formato é o Memory Stick, usado apenas em câmeras e eletrônicos Sony, como o Playstation Portable e celulares Sony-Ericsson. O formato mais comum em uso em câmeras é o Memory Stick DUO/PRO/PRO DUO —todas estas três variantes são fisicamente idênticas, um pouco menores que o Memory Stick original e compatíveis entre si. Celulares usam o Memory Stick Micro, também conhecido como M2. Estes cartões podem ser usados em aparelhos que usam cartões DUO com um adaptador, assim como cartões DUO podem ser usados em aparelhos que usam o Memory Stick original com outro adaptador. A capacidade máxima atual de um cartão DUO é de 8 GB. Apesar de serem amplamente usados por apenas um fabricante, cartões Memory Stick são fáceis de encontrar em lojas de informática ou fotografia.Por fim temos os cartões XD, formato usado apenas pelas câmeras da Olympus. Estes cartões são menores e mais finos que os anteriores e estão disponíveis em apenas um formato, o que ajuda a evitar confusão. Atualmente há no mercado cartões XD de até 2 GB. Por ser o formato menos popular, são mais difíceis de encontrar e, considerando a mesma capacidade, mais caros que cartões SD, por exemplo.Os cartões que as câmeras testadas trazem Tanto a Panasonic Lumix TZ-3 quanto a Canon PowerShot SD1000 usam cartões SD. A Canon inclui um cartão de 32 MB —capacidade que na prática não dá para nada. Ele armazena cerca de meia dúzia de fotos na resolução máxima. A Olympus Stylus 790SW veio com um cartão XD de 256 MB, suficiente para cerca de 140 imagens em modo "High Quality". Já a Sony Cyber-shot DSC-T20 usa cartões Memory Stick DUO, mas não vem acompanhada de nenhum cartão. Leve em conta o custo do cartão na hora de comprar a câmera, e compre sempre a maior capacidade que puder pagar. Uma câmera boa com um cartão pequeno é receita certa para frustração quando acabar o espaço para fotos logo no começo da viagem.

Baterias e cabos: genéricos ou proprietários?

Outro fator que o usuário deve considerar na hora de comprar uma câmera digital é a sua fonte de alimentação. Alguns modelos usam pilhas AA (a popular "pilha pequena"), que tem como principal ponto positivo a praticidade: se as pilhas se esgotarem no meio da viagem, uma visita rápida a qualquer farmácia ou banca de jornais resolve o problema. Pilhas AA recarregáveis ajudam a economizar dinheiro, e alguns modelos de alta capacidade, como as ENELOOP da Sanyo (disponíveis nos EUA, mas ainda não no Brasil) tem energia suficiente para centenas de fotos, vem pré-carregadas de fábrica e mantêm a carga intacta por meses a fio, sem perda de energia.
Entretanto, as baterias proprietárias também têm suas vantagens, principalmente para os fabricantes: podem ser produzidas no formato que for necessário, sem limitar as possibilidades de design da câmera (principalmente em modelos mais finos). Baterias proprietárias podem ter características elétricas sob medida, como voltagem e carga, o que simplifica o projeto. Para o usuário, elas representam autonomia para mais fotos e economia no tempo de recarga: geralmente vêm acompanhadas de carregadores rápidos que deixam a bateria pronta para o uso em poucas horas. Entretanto, se você perder a bateria, o carregador ou quiser um sobressalente, prepare-se para gastar bem mais do que gastaria em pilhas recarregáveis e carregadores comuns. Todas as câmeras testadas pelo UOL Tecnologia nesse Guia de Produtos usam baterias próprias acompanhadas de seus respectivos carregadores.Cabos também são outro ponto importante: praticamente todas as câmeras digitais modernas se conectam ao computador via USB. O problema é o conector na outra ponta do cabo. Se a câmera usa um cabo USB - Mini USB padrão, não há problema —se você quiser um segundo cabo, ou precisar substituir um que perdeu, basta entrar em qualquer loja de informática para encontrar um novo por cerca de R$ 20. Mas se ela usa um cabo com conector próprio, você terá de procurar um modelo específico para sua câmera, geralmente mais caro (pense nos cabos de celular para ter uma idéia dos preços nada baixos). E, daqui a alguns anos, quando sua câmera já tiver saído de linha, arranjar um substituto para um cabo danificado ou extraviado pode se tornar um problema.A Canon PowerShot SD1000 usa um cabo USB - Mini USB padrão para transferência de dados e um cabo com um plugue P2 (como os de fone de ouvido) e conectores RCA para ligação à TV. As outras três câmeras usam cabos proprietários. A Sony Cyber-shot DSC-T20 usa um cabo "multi-uso", ligado a um conector proprietário na câmera, que se divide em um conector USB para transferência de dados e conectores RCA para ligação à TV. É uma má idéia: se você perde o cabo, perdeu todos. A empresa também oferece um cabo de alta definição, opcional, com conectores Video Componente para ligação a TVs de alta definição, como modelos de LCD ou Plasma. Panasonic Lumix TZ-3 e Olympus 790SW vêm com dois cabos —um USB para transferência de dados e outro para ligação à TV— ambos com conectores próprios.Uma forma simples de resolver a questão dos cabos, pelo menos para transferência de dados, é comprar um leitor de cartões para o computador. Modelos multi-uso compatíveis com vários formatos podem ser encontrados facilmente no mercado a preços baixos: cerca de R$ 50. Eles são ligados a uma porta USB e os cartões são tratados pelo computador como se fossem um pendrive: para transferir as fotos, basta arrastar e soltar.

Sensor, resolução e zoom são itens importantes

Três das câmeras testadas pelo UOL Tecnologia são equipadas com sensores na faixa dos 7 MP: a Canon PowerShot SD1000 e a Olympus 790SW têm 7.1 MP; e a Panasonic Lumix TZ-3 tem 7.2 MP. Na prática, essa diferença de 0.1 MP entre os modelos não é significativa. A Sony Cyber-shot DSC-T20 tem sensor de 8 MP. Todas têm resolução máxima de imagem (3072x2304 pixels e 3264 x 2448 para a T20) que permite impressões de boa qualidade em tamanhos até o A3 (29,7 x 42 cm). A alta resolução também tem a vantagem de facilitar os retoques. Usando um programa de edição de imagens você pode recortar as fotos para eliminar detalhes que não queira ou destacar determinada parte da cena e ainda assim obter impressões de alta qualidade, a partir dos recortes, em tamanhos menores como o popular 10x15 cm

É claro que você não precisa fotografar na resolução máxima sempre, ainda mais se tudo o que quiser seja impressões em 10x15. Todas as câmeras têm vários modos de qualidade e resolução de imagem e o equivalente a 4MP (cerca de 2304x1728 pixels) é mais do que suficiente para fotos nesse tamanho. De quebra, você economiza espaço no cartão de memória e pode tirar mais fotos. Também é possível fotografar em "widescreen", formato que fica ótimo na tela do computador ou em TVs de alta-definição mas que pode resultar em problemas na hora da revelação caso o laboratório não suporte o formato. Nesta hipótese, a imagem impressa pode ficar cortada nas laterais, com bordas brancas acima e abaixo da imagem ou mesmo distorcida, de modo a ocupar todo o papel. Informe-se antes para evitar surpresas.Quanto ao zoom, cabe aqui um esclarecimento: na hora da compra, ignore o zoom digital. Na prática, ele não presta para muita coisa a não ser reduzir a qualidade da imagem. Quer uma idéia de como ele funciona? Pegue uma foto pequena em seu computador, abra em um editor de imagens e peça para ampliar em, digamos, 200%. Por melhor que seja o programa, a imagem vai ficar "borrada" ou desfocada. É basicamente isso o que acontece com suas fotos quando você usa o zoom digital. Algumas máquinas usam um modo de zoom digital "inteligente", que tira uma foto na resolução máxima da câmera, faz um recorte automático mantendo somente a área enquadrada no visor e amplia esse recorte apenas o quanto for necessário para chegar ao tamanho de especificado pelo usuário. Uma melhoria em relação ao zoom digital tradicional, mas ainda assim dá o resultado ideal.Também evite cair na tentação de pensar "Ah, pra que zoom? Eu não vou usar". Vai sim, e mais cedo do que você pensa. Qualquer fator de zoom já é de grande valia tanto na hora de enquadrar bem uma imagem como para aproximar um rosto no clique de um retrato sem ter que colar a câmera no nariz do protagonista da foto. A norma no mercado para as câmeras compactas é zoom óptico de 3x, como nos modelos da Canon, Sony e Olympus em nosso teste. A Lumix TZ-3 se destaca nesse quesito, com um poderosíssimo zoom óptico de 10x. Experimente levá-la ao zoológico para tirar fotos dos bichos: você vai se sentir dentro da jaula.

Estabilizadores de imagem minimizam fotos borradas

Alguns dos principais problemas do usuário doméstico na hora de fotografar são borrões ou tremores na imagem. Seja porque não havia luz suficiente, seja porque o fotógrafo se mexeu na hora do clique —ou por uma combinação destes fatores—, muitos bons momentos deixam de ser registrados fielmente por causa disso. Para resolver o problema, a geração atual de câmeras compactas traz sistemas de estabilização de imagem. A intenção é compensar situações de baixa luz ou movimentos da câmera, possibilitando fotos nítidas em qualquer situação.
Há vários meios de se conseguir o mesmo resultado. Das câmeras em nosso teste, a Panasonic Lumix TZ3 e a Sony Cyber-shot DSC-T20 são equipadas com a melhor solução: a estabilização óptica de imagem que usa sensores para detectar o movimento da câmera e motores para mover a lente automaticamente no sentido contrário. A Panasonic chama sua tecnologia de Mega O.I.S. e a Sony, de Super SteadyShot. Ambos os sistemas são especialmente úteis no nível máximo de zoom, quando qualquer tremidinha do fotógrafo pode arruinar a foto. Outra forma de reduzir o risco de borrões é aumentar o ISO (sensibilidade à luz) para diminuir o tempo de exposição, já que quanto mais tempo o sensor precisa ser exposto, mais chances para a máquina "tremer". Este recurso é usado pela Olympus 790SW. De todas as câmeras que participaram do teste realizado pelo UOL Tecnologia, a Canon PowerShot SD1000 é a única sem nenhum recurso para estabilização de imagem.

Modos de cena e efeitos personalizam fotos

Praticamente todas as câmeras compactas disponíveis no mercado têm os chamados modos de cena. Os modelos que testamos não são exceção. Eles são ajustes pré-definidos que facilitam o ato de fotografar sob determinadas condições de iluminação: fotos na praia, na neve, retratos noturnos, à luz de velas, etc. A PowerShot SD1000 tem quatro modos de cena. A Lumix TZ-3 tem 21 modos (inclusive um subaquático, para fotos com caixa estanque) definidos em dois conjuntos (SCN 1 e SCN 2) para que você possa alternar entre diferentes modos sem ter que ficar passeando pelos menus. A Cyber-shot DSC-T20 tem oito modos, enquanto a Olympus 790SW traz 23 modos —alguns incomuns mas úteis, como "culinária", "documentos", "atrás de vidro" e três perfis para fotos subaquáticas.
Contudo, na câmera da Olympus o destaque é o modo Guide (Guia), com ajustes pré-definidos para tarefas específicas, como "fotos com o fundo desfocado", " fotografar objetos em movimento", "fotografar contra a luz", "foto muito aproximada" (macro), "enquadramento com ajuda" e outros. Todas estas "tarefas" podem ser realizadas com os ajustes tradicionais da câmera, mas o modo Guide torna tudo muito mais fácil e automatizado: basta escolher a tarefa e apertar o botão. É ideal para quem não tem a mínima idéia do que é macro, mas sabe que quer tirar uma foto bem aproximada daquele inseto estranho sobre uma folha.A Cyber-shot DSC-T20 tem recursos de edição de imagem na própria câmera, como "Foco Suave" (que deixa uma área circular da foto nítida, mas borra tudo ao redor), "Cor Parcial" (que deixa uma área circular colorida e torna o resto preto-e-branco), "Lente Fisheye" (aplica distorção olho-de-peixe na imagem, com aspecto arredondado), "Filtro Cruzado" (coloca "estrelinhas" na imagem) e a tradicional correção de olhos vermelhos, também presente em todas as outras câmeras. Os efeitos são aplicados a uma cópia da imagem, e a original é mantida intacta. A Olympus 790 SW tem um recurso chamado "Ajuste de sombra" que tenta balancear automaticamente as áreas escuras e claras da imagem para que nenhum detalhe se perca por falta ou excesso de luz. No menu "Editar", a câmera tem funções para aplicar molduras (chamadas "quadro"), texto pré-definido ("etiqueta") ou criar automaticamente calendários com suas imagens. Basta especificar ano e mês.A PowerShot SD1000 tem dois efeitos muito interessantes que podem render várias brincadeiras, o "Troca de Cor" e o "Acentuação a Cor". O primeiro funciona da seguinte forma: você usa a tela para "mirar" em uma cor da cena que deseje substituir e pressiona um botão. Em seguida, é só apontar para qualquer objeto com a cor substituta e pressionar novamente o botão. Depois, basta tirar a foto. Todos os tons da primeira cor na foto serão substituídos automaticamente pela segunda. Ou seja, você pode tirar uma foto que mostra uma mulher com um vestido azul, quando na verdade ela usava um vestido vermelho. Ou deixar o céu roxo. Ou transformar seu cachorro em um marciano. Funciona melhor em cores "chapadas", mas vale experimentar para ver o que é possível. Já o "Acentuação a cor" é semelhante e cria efeitos os vistos no filme "A Lista de Schindler". Assim, toda a cena fica em preto e branco, exceto os objetos na cor selecionada.A Lumix TZ-3 economiza nos recursos de edição. Ela traz ferramentas para imprimir automaticamente a data sobre as imagens (útil em fotos de férias), rotação, redimensionamento e recorte de fotos (erroneamente traduzido como "enfeitar") mas é só.


Comparativa de Câmeras Digitais Compactas e de Alta Resolução

Canon Powershot SD1000
Sony DSC-T20
Olympus Stylus 790SW
Panasonic Lumix DMC-TZ3

respectivamente:

Tamanho (LxAxP)

8.6 x 5.4 x 1.9 cm
8.9 x 5.5 x 2.2 cm
9.2 x 5.9 x 2.1 cm
10.5 x 5.9 x 3.7 cm

Peso

175 gramas
159 gramas
115 gramas
280 gramas

Megapixels

7.1
8.1
7.1
7.2

Resolução máxima de imagem

3072 x 2304 pixels
3264 x 2448 pixels
3072 x 2304 pixels
3072 x 2304 pixels

Vídeos

640 x 480, 30 quadros por segundo
640 x 480, 30 quadros por segundo
640 x 480, 30 quadros por segundo
848 x 480 (widescreen), 30 quadros por segundo

Zoom Óptico

3x
3x
3x
10x

Estabilizador de imagem

N/D
Óptico
N/D - Eleva a sensibilidade para reduzir o risco de imagens borradas
Óptico

Sensibilidade ISO

Auto, 80 ,100, 200, 400, 800, 1600
Auto, 80, 100, 200, 400, 800, 1600, 3200
Auto, 80 ,100, 200, 400, 800, 1600
Auto, 100, 200, 400, 800, 1250, (3200 em alta sensibilidade)

Visor

2,5 polegadas
2,5 polegadas
2,5 polegadas
3 polegadas

Memória Interna

N/D. Inclui cartão SD de 32 MB
31 MB
15 MB
12.7 MB

Expansão de Memória

Cartões SD
Cartões Memory Stick Duo/Pro Duo
Cartões SD
Cartões SD

Idioma dos menus

Português (e mais 24 idiomas)
Português (e mais 9 idiomas)
Português (e mais 3 idiomas)
Português (e mais 6 idiomas)

Alimentação

Bateria própria
Bateria própria
Bateria própria
Bateria própria

Preço*(em reais)

R$ 999,00
R$ 1.299,00
R$ 1.899,00
R$ 1.700,00

Prós

A menor dentre os modelos testados
Saída de imagem em alta definição (com cabo opcional)
À prova d´agua (até 3 metros) e poeira; resistente ao frio
O maior zoom óptico (10x) entre os modelos testados

Contras

Não tem estabilizador de imagem
Fotos ruins com pouca luz, como ao entardecer
Cartão de memória proprietário, menos comum e mais caro que os populares cartões SD
Poucas opções de edição e efeitos na própria câmera
Fabricante
Canon
Sony
Olympus
Panasonic

N/D Não disponível.

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