quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Compare programas e descubra se vale migrar para o software livre

CAIO TERRERAN e LILIAN FERREIRA Do UOL Tecnologia

Poucos assuntos dominaram tanto a tecnologia em 2007 quanto a crescente adoção do software livre no mundo. No Brasil, instituições como o Tribunal Superior Eleitoral, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal usam sistemas operacionais e softwares livres. O governo investe internamente na migração e também incentiva usuários comuns a fazer o mesmo em seus computadores pessoais.A tendência não é exclusiva do Brasil. No mundo, a Comunidade Européia e os Estados Unidos também recomendam o uso do software livre. Gigantes como HP e IBM investem no desenvolvimento desses programas. A Microsoft, por exemplo, reage ao anunciar a venda do Windows a U$ 3 para projetos educacionais em países subdesenvolvidos.

Para aproximar você dessa onda, o UOL Tecnologia realizou um comparativo entre os programas proprietários mais comuns e seus similares livres. Quer trocar todo o software do PC? Tem um PC que já veio com Windows instalado e prefere não arriscar? Que tal, então, usar apenas softwares livres em vez de "apelar" para a pirataria? Conheça, aqui, programas que podem surpreender você (navegue pelas comparações ao lado).Por que mudar? A primeira questão favorável aos softwares livres é o custo. Em geral, eles são gratuitos. Com isso, tanto usuários comuns quanto grandes instituições economizam ao não comprarem programas.
O Metrô de São Paulo, por exemplo, deixou de gastar mais de US$ 990 mil com licenças e softs desde 2001. Há, ainda, uma questão ideológica —os softwares livres pregam a liberdade de cópia, reprogramação e distribuição. Profissionais de todo o mundo trabalham para adicionar novas funções e aperfeiçoá-los. Assim, o governo pode adaptar os softwares para seu uso e ainda estimular o desenvolvimento da tecnologia nacional. Uso doméstico A ampliação do uso do software livre também diminui a pirataria. Você pode ter, de graça, programas com as funções que usa atualmente, sem cometer nenhum crime. Outro diferencial: poucas pessoas utilizam todas as ferramentas que um software proprietário oferece, muitas vezes limitando-se àquelas que também estão disponíveis no software livre. E o melhor, a grande maioria tem versões para plataformas como Windows, Linux e Mac. Entre as atitudes do Brasil para incentivar o uso de software livre entre usuários comuns está a dedução de impostos sobre computadores com sistema operacional Linux. No programa "Computador para Todos", 26 softwares livres auxiliam na popularização do PC. O usuário, entretanto, ainda não aprovou a idéia. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), 73% dos compradores do PC com Linux do governo pretendem substituir o sistema por Windows. A grande maioria acaba optando por uma cópia pirata.

Software livre, freeware, shareware, copyleft: entenda as licenças de software

Software Livre: qualquer programa que tem a liberdade de ser usado, copiado, modificado e redistribuído. Opõe-se ao conceito de software proprietário. Pode ser vendido ou disponibilizado gratuitamente. Um caso é o da Red Hat que comercializa o Red Hat Enterprise Linux. A possibilidade de modificações implica na abertura de seu código fonte. A maioria dos softwares livres é licenciada como GNU GPL ou BSD.GPL: a Licença Pública Geral GNU acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU (General Public License). É a mais utilizada, sendo adotada pelo Linux. Ela impede que o software seja integrado em um software proprietário e garante os direitos autorais. Não permite que as liberdades originais sejam limitadas, nem que sejam impostas restrições que impeçam a distribuição da mesma forma que foram adquiridos.

BSD: a licença BSD foi inicialmente utilizada nos softwares da Berkeley Software Distribution. Ela impõe poucas restrições sobre as formas de uso, alterações e redistribuição do software e, por isso, é chamada de copycenter. O programa pode ser vendido e não precisa incluir o código fonte.Software em Domínio Público: o autor do software relega a propriedade do programa e este se torna bem comum, ou seja, não possui copyright. Entretanto, o autor pode restringir que modificações sejam feitas. Copyleft: licença que retira barreiras à utilização, difusão e modificação do software, mas impedem a utilização não-autorizada. Ele requer que as alterações sejam livres, passando adiante a liberdade de copiá-lo e modificá-lo novamente. Software proprietário: é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são proibidos pelo autor em determinado grau. É necessário solicitar permissão ou pagar para utilizar. Pode ser freeware, shareware, trial ou demo.Freeware: software proprietário que é disponibilizado gratuitamente, mas não pode ser modificados.Shareware: é o software disponibilizado gratuitamente por um período de tempo ou com algumas funções abertas, mas que implica no posterior pagamento pela sua licença. Trial: versão de teste de vários softwares. É disponibilizada algumas funções, geralmente por 30 dias, para que o usuário experimente o programa para saber se ele atende às suas necessidades.Demo: versão de demonstração, semelhante ao Trial. É possível usar o programa por um tempo ou com apenas algumas funções disponíveis.Software Comercial: é o software desenvolvido com o objetivo de lucrar.Open Source: o software de código aberto é aquele que disponibiliza seu código fonte e restringe-se aos termos técnicos da questão. Pode ser livre, ou proprietário. Algumas empresas como IBM, HP, Intel e Nokia investem em software de código aberto

Firefox enfrenta domínio do Internet Explorer no segmento dos browsers

O primeiro programa que vem à cabeça quando falamos de software livre é o Firefox. Após anos de domínio absoluto do navegador da Microsoft, a raposinha da Mozilla ameaça a toda poderosa. A maioria dos internautas usa o Internet Explorer—segundo a Net Applications, o browser detinha 77,35% do mercado em novembro. Por vir integrado ao Windows e ter apresentado inovações que derrubaram o Netscape no início dos anos 90, ele tornou-se o navegador de Internet padrão da maioria dos usuários.

Mas, por que agora vemos tanto bafafá sobre o Firefox e outros navegadores? A primeira e mais simples resposta é a de que o IE parou no tempo. Enquanto os demais programas da categoria foram evoluindo e desenvolvendo funcionalidades, ele ficou preso no mesmo formato e com os mesmos recursos. A versão 7 do browser foi lançada em 2006 —um hiato de seis anos desde a versão anterior, de 2001. Além disso, vivemos o grande movimento dos softwares livres o que faz com que mais gente experimente e conheça o programa.VantagensA navegação por abas ficou tão popularizada que a Microsoft incluiu a função na versão 7 do IE. O Firefox traz ainda extensões que são desenvolvidas por diversos programadores —mais um ponto para o software livre de código aberto. Com mais gente tendo acesso, mais adicionais são feitos. É possível baixar add-ons para as mais variadas funções como gravar vídeos da Internet, baixar torrent, bloquear anúncios ou ver a cotação da bolsa de valores.O navegador é também mais seguro, por não ser foco dos hackers, e mais rápido. A versão Gran Paradiso traz a tecnologia Gecko 1.9, para exibir as páginas mais rapidamente, e bloqueia sites maliciosos. Outro ponto positivo do navegador, é que ele traz tudo na janela do navegador, RSS, buscas e downloads.DesvantagensPraticamente todos os sites são desenhados para o IE, por ser o navegador mais usado. Assim, algumas páginas podem ficar "bagunçadas", com linhas quebradas, por exemplo. Apesar de ser mais fácil instalar plug-ins como Java ou Flash, muitos sites que usam estes recursos também podem apresentar problema. A boa notícia é que cada vez mais o design é feito para uma melhor usabilidade, independente do navegador e, com isso, as páginas estão se adequando aos demais programas. Outra desvantagem do Firefox é que até a versão 3, ele ocupava muita memória RAM para rodar
Internet explorer
Mozilla Firefox


O IE7 trouxe as abas que facilitam a navegação, além de busca e RSS integrados à janela. Mas ainda não possui busca dentro da página na mesma janela, nem gerenciador de downloads. Possui recursos para exibir o conteúdo das guias em miniaturas
Navegabilidade
Traz vários recursos integrados à janela do browser o que permite uma maior personalização. Tem abas, busca na página e em sites, RSS e gerenciador de downloads. É possível ainda configurar botões e favoritos para os sites que você mais visita
O IE 7 demora, em média, 3,2 segundos para carregar um site pela primeira vez. Quando o site já está em cache, ele leva cerca de 1,6 s*
Rapidez
O Firefox 2 leva, em média, 3,5 segundos para abrir uma nova página. Quando ela já foi armazenada anteriormente, o tempo cai para 1,6 s*
Em 2007, a empresa de segurança Secunia encontrou 38 vulnerabilidades no IE. O programa é foco dos hackers por ser o mais utilizado
Segurança
Possui um número inferior de falhas e de ataques. Em 2007, foram encontradas 18 vulnerabilidades no navegador
A maioria dos sites é desenhada para se adequar ao programa. Ele conta também com boa integração com tecnologias como Java, CSS e Flash
Compatibilidade
Alguns sites apresentam problemas no layout, por serem desenhados para o IE. Além disso, pode apresentar demora para carregar Java e Flash
A promessa sempre é de maior estabilidade, mas atire a primeira pedra quem nunca teve o IE travado. Pelo menos agora, é possível recuperar os sites que estavam abertos nas abas
Estabilidade
Bem mais estável que o concorrente, é difícil de apresentar instabilidades. O bom é que quando isso acontece você pode recuperar as janelas fechadas. Conta também com histórico de abas
O IE7 ocupa 46KB de memória para carregar a home do UOL
Consumo de memória
O Firefox Gran Paradiso consome 42,5 KB de memória para carregar a página do UOL
O browser tem bloqueador de pop-up e de phishings e na versão 7, disponibiliza add-on que podem ser baixados no site http://ieaddons.com
Recursos adicionais
Foi criado para trabalhar lado a lado com extensões. É possível baixar skins, para mudar a cara do programa, e milhares de add-nos no site: https://addons.mozilla.org

Microsoft Office x BrOffice: duelo no escritório

É praticamente impossível viver sem um pacote de aplicativos para escritório no computador. No início, o PC era usado basicamente para substituir as máquinas de escrever e os videogames. Assim, os programas de edição de texto tornaram-se populares com facilidade. Com eles, geralmente, vêm planilha eletrônica e gerenciador de apresentações (que deram adeus às transparências).

E quando se fala de pacote para escritório, fala-se em Microsoft Office, certo? Mais ou menos. Hoje, muitos usuários optam pelo software livre BrOffice. Ele traz o Writer, processador de texto; o Impress, apresentação de slides; o Calc, planilha eletrônica; o Draw, programa de ilustrações, o Math, editor de fórmulas e o Base, banco de dados.VantagensO BrOffice faz praticamente tudo que os programas da Microsoft fazem e é gratuito. O Writter aceita figuras e áudio embutido, referências, sumários, colunas e tabelas. Já o Calc trabalha com fórmulas avançadas, filtros de dados, tabelas dinâmicas e gráficos. Ele ainda disponibiliza sistema de ajuda. O Impress aceita efeitos, animações e transições entre os slides e exporta em Flash (SWF).Todos são documentos de um mesmo programa, o que torna mais fácil abrir novos ou vários tipos de arquivo. Aceita os formatos da Microsoft como DOC, XML e também o padrão ODF (Open Document Format), que geralmente deixa os arquivos mais leves. Ele também exporta para PDF.DesvantagensO programa demora para carregar, mas ao abrir um documento (Writer ou Calc, por exemplo), os demais abrem mais rapidamente pois todos ficam sob uma mesma janela. Ele vem com programa de ilustração, mas não tem cliente de e-mail, editor de páginas HTML (apesar do Writter também poder editar nesta linguagem), publicador de calendários e agenda. Outro problema é que tabelas e textos perdem a formatação quando colados no programa.

Quem precisa do Photoshop na hora de editar imagens?

Você já deve ter ouvido falar do popular editor de imagens Photoshop. Talvez, e muito provavelmente, você nem saiba aproveitar todos os seus recursos, já que o programa da Adobe traz os recursos mais avançados do setor.Se você quer um soft para melhorar e editar suas fotos e aplicar alguns recursos como filtros e efeitos, você não precisa de um programa como o Photoshop. Ele só é indicado para edições muito avançadas como as usadas em revistas, filmes e publicidade. E cada vez mais é possível fazer edições sofisticadas com programas gratuitos.

Em vez de usar uma cópia pirata do programa, que tal migrar para um soft que atenda às suas necessidades e não custe nada? O Gimp (GNU Image Manipulation Program) é um software livre para manipular imagens.

Vantagens
Muito parecido com o Photoshop, o Gimp trabalha com camadas, efeitos, histórico e estilos. Você usa os mesmos recursos e ferramentas do programa da Adobe para fazer suas tarefas cotidianas. Ele, inclusive, segue as mesmas teclas de atalho (com algumas exceções). É possível criar um arquivo novo com texturas, cortar, rotacionar, ajustar cor e contraste, desfocar, retirar ruídos e transformar a imagem. Ele possui ainda opções que não existem no Photoshop como ajustar a pressão do pincel (com opções para esvanecer, espalhar e degradê) e transformação em perspectiva. E o principal: é gratuito.DesvantagensApesar de possuir quase todos os recursos do Photoshop, o programa ainda não oferece a mesma quantidade de efeitos e filtros, como layer de ajustes e máscara. Além disso, a compressão de arquivos para salvamento não é tão boa o que gera imagens um pouco mais pixeladas ou com menos qualidade. Muitas das suas funções são adicionadas por meio de scripts que também podem ser personalizados. Você deve procurá-los no próprio site do Gimp ou em outros sites da Internet.Um desses plug-ins corrige uma freqüente queixa dos usuários: a interface pouco familiar do programa. Para deixar o Gimp com a cara do Photoshop, existe o GimpShop, que tenta reproduzir a estrutura de menus do programa.


GIMP Peter Mattis and Spencer Kimball
PHOTOSHOP Adobe


A qualidade da imagem é o grande diferencial do programa: possui um sistema de compressão de imagens muito rico
Qualidade da imagem
A paleta de cores é menor que a do Photoshop e não possui sistema de compressão tão bom, mas as diferenças só aparecem em arquivos muito leves ou com muitos detalhes


Possui toda uma gama de botões e ferramentas facilmente acessíveis pela janela ou teclas de atalho. Tem ainda a opção ACTION, onde você grava ações que repete muitas vezes para serem feitas automaticamente. Entretanto, para usar todos os seus recursos plenamente exige tempo e dedicação para aprender
Facilidade
Possui toda uma gama de botões e ferramentas facilmente acessíveis pela janela ou teclas de atalho. Tem ainda a opção ACTION, onde você grava ações que repete muitas vezes para serem feitas automaticamente. Entretanto, para usar todos os seus recursos plenamente exige tempo e dedicação para aprender

O novo Photoshop CS3 trouxe ferramentas para aprimorar os recursos básicos. Agora, por exemplo, há uma nova ferramenta de seleção que marca mais facilmente os objetos. Além disso, tem tudo o que você precisa para editar fotos
Recursos básicos
Trabalha apenas com simulação de vetor, em arquivos Bitmap. Além disso, não possui a mesma quantidade de filtros e efeitos do Photoshop

Barras de ferramentas inteligentes e integradas à janela principal. Elas podem ser comprimidas em um canto, acessadas por teclas de atalho ou desaparecer totalmente da tela permitindo uma visualização total da imagem
Interface
Mais pobre do que a do Photoshop, com janelas independentes com os recursos e ferramentas. É bom porque se uma janela trava, você não precisa fechar todas. Tem ainda plug-in para ficar com a aparência do Photoshop

O Photoshop possui vários plug-ins que adicionam funcionalidades e também aceita ferramentas desenvolvidas por terceiros, como filtros e pincéis
Plug-ins
Por ser de código livre, recebe constantemente scripts como opção de salvar para Web, estilos de camadas, gradientes e conversão em bloco

Exporta para muitos formatos entre eles os proprietários, que são pagos. Suporta padrão CMYK e RGB (sistema de cores para impressão e para tela, respectivamente)
Formatos e padrões
Aceita os principais formatos como BMP, TIF, JPG e GIF. Suporta ainda a extensão do Photoshop PSD. Necessita de plug-ins para trabalhar com cores CMYK (sistema para impresso)

Pidgin é um comunicador que vale por muitos

Apesar de muito popular entre os internautas brasileiros—são mais de 30,5 milhões que o usam, segundo a Microsoft— o Windows Live Messenger (antigo MSN) tem características questionáveis. Mensagens que falham antes de chegar ao destinatário e a necessidade de se manter a janela aberta durante o recebimento de um arquivo são algumas delas. Para quem se incomoda com certas particularidades do programa, o Pidgin é uma opção. Ele tem funções úteis ao usuário mesmo sem a adição de aplicativos. A principal delas é a capacidade de agregar diferentes protocolos sobre uma mesma plataforma. Existem versões para Linux e pendrive, além de Windows.

Isso permite a utilização simultânea e na mesma interface de contas Windows Live Messenger, Yahoo! Messenger, AIM e ICQ, entre outras.Vantagens Ao juntar diferentes logins na mesma interface, o Pidgin permite que o status seja ajustado de forma independente, ou seja: você pode estar "ausente" na sua conta do ICQ, mas "online" na do AIM e "ocupado" na do Windows Live Messenger.A transferência de arquivos também não requisita que a janela do Pidgin fique aberta. Basta o download começar para que você feche, sem problema algum, a conversa (aberta em abas). Fontes em corres insólitas ou tamanhos exagerados podem ser barradas. Se os seus contatos não primam pelas fontes utilizadas, escolha visualizar as conversas no estilo mais agradável ao seu olhar. Em dúvida se aquele ex-colega de trabalho te excluiu do comunicador? O Pidgin dá uma de dedo-duro e mostra, com um símbolo no ícone da pessoa, se ela fez isso ou não. Fica a seu critério realizar o mesmo. Desvantagens Talvez o Pidgin desagrade aos usuários que gostam de uma utilização mais "divertida" do comunicador instantâneo. Winks não rolam no Pidgin, que exibe emoticons animados, mas não consegue salvá-los. Ao contrário do MSN, ele não suporta o uso de webcam, chamadas de áudio ou desenhos executados na janela de conversa.


WINDOWS LIVE MESSENGERMicrosoft
PIDGINRob Flynn

Em termos, mas apenas na versão 9.0 beta e só com contas Yahoo! Messenger
Uso de múltiplas contas
Sim, de várias. Do MSN ao ICQ, passando pelo Yahoo! Messenger e IRC
Não, quem fica em dúvida ainda deve recorrer a um dicionário
Correção ortográfica
Sim, em diversas línguas. De português e francês a grego e espanhol
Sim, com vídeo e áudio ou somente áudio
Chamadas audiovisuais
Não tem
Visualiza emoticons e winks dos mais variados tipos
Emoticons e winks
Visualiza emoticons. Winks, não
O programa vem com poucos plug-ins, mas você pode adicionar mais funcionalidades baixando aplicativos de terceiros, como o Messenger Plus! Live
Instalação de plug-ins
Sim, de vários. Do Buddy Notes (permite a redação de notas sobre os contatos, para você armazenar informações a respeito deles) ao Autoaccept (para aceitação de downloads sem autorização prévia)

Songbird une música e browser na mesma interface

Presente em milhões de desktops, notebooks e até em celulares, o Windows Media Player já vem instalado no Windows e costuma ser o primeiro tocador multimídia de quem quer ouvir música no computador. Por comodismo ou desconhecimento, o software da Microsoft acaba tomando o lugar de programas alternativos e que têm funções inéditas entre esse tipo de programa.Um exemplo de software promissor, mas desconhecido por muitos, é o Songbird. Baseado em código-fonte da Fundação Mozilla (a mesma do browser Firefox e do e-mail Thunderbird), ele é uma jukebox digital que reúne funções atualizadas de navegador Web e permite que aplicativos sejam adicionados para melhorá-lo

Vantagens
O Songbird traz uma interface limpa e intuitiva que facilita a navegação na Internet. O software concentra o acesso às suas funções numa coluna localizada à esquerda e lembra o Apple iTunes na disposição dos comandos. O usuário pode digitar títulos de faixas numa caixa de busca, acessar o site e baixar tudo diretamente pelo Songbird, sem a necessidade de abrir mais uma janela. O programa usa o buscador Skreemr para localizar músicas gratuitas na Web.
Outras procuras podem ser feitas por sites como Google, Yahoo! e Wikipedia.DesvantagensEstá certo que concentrar acesso à Web e player musical numa mesma interface é um diferencial. Só que o fato de espremer a janela do browser em meio a sua interface, impede o Songbird de protagonizar o papel de navegador. Na versão testada pelo UOL Tecnologia, a navegação por abas foi incluída. Antes, ela não existia.


PLAYERS DE ÁUDIO
WINDOWS MEDIA PLAYERMicrosoft
SONGBIRDPioneers of the Inevitable LLC


Permite visualização por artista, álbum, músicas, gênero, ano de produção, avaliação e recém-adicionados. Não permite tantas customizações na organização das informações. Mostra as capas dos álbuns
Biblioteca
Permite visualização por artista, álbum, músicas, duração das faixas, gênero, ano de produção e outras —tudo disposto de forma organizada e altamente customizável. Não mostra as capas dos álbuns
Basta solicitar a criação da lista, selecionar as faixas e arrastar até a área designada, à direita
Criação de playlists
A partir da biblioteca, basta clicar com o botão direito do mouse sobre uma faixa, que será a primeira da playlist. Após nomear a seleção, é só arrastar as faixas até o ícone criado no menu à esquerda
Possui equalizador gráfico, daqueles em que as chaves vão sendo levantadas para regular a afinação do som. Tem, ainda, nivelador de volume para as faixas da biblioteca
Equalização de som
Não tem
Reproduz as extensões MP3, WMA e MIDI, entre outras
Formatos suportados
Suporta os formatos MP3, WMA, AAC e OGG, entre outros

VLC descomplica exibição de vídeos no computador

A popularização da Internet banda-larga no Brasil —de julho a setembro de 2007 foram 7,1 milhões de acessos, segundo a consultoria IDC— impulsiona o hábito de se baixar vídeos. Com mais velocidade na conexão, discos rígidos espaçosos e gravadores de DVD, o usuário quer mais do que só arquivos de áudio no PC.
Mas, antes de sair queimando mídias com os vídeos garimpados, é bom ver o que eles contêm. É aí que entram os players multimídia —e neste quesito, mais uma vez, o onipresente Windows Media Player se sobressai.
O problema é que nem todos os codecs de vídeos requisitados pelos arquivos baixados estão disponíveis no PC. Logo, não é qualquer vídeo que será lido pelo software da Microsoft.

Com o tocador VideoLan Client, o UOL Tecnologia constatou que essa dificuldade é minimizada. Ele não exige a instalação de codecs adicionais para assistir a filmes baixados da Internet.
O VLC é bem sortido neste quesito e abre praticamente todos os tipos de arquivos. O software ainda dá uma mãozinha para os apressados que querem ver o que baixam no torrent ou P2P ("peer-to-peer", ou par-a-par, tecnologia de troca de arquivos entre computadores) antes que o download esteja completo. VantagensAlém de ler múltiplos formatos, o VLC exibe filmes em AVI mesmo que estejam corrompidos. Imagine que você encontrou vários episódios do seu seriado favorito na Web e começou a baixá-los. Porém, no meio do processo, ficou em dúvida se os episódios se tratam mesmo daquela temporada que você queria. Com o VLC é possível visualizá-los antes de terminar o download, em esquema de preview. DesvantagensCom visual simples, a interface do VLC pode decepcionar usuários acostumados com outros tocadores multimídia, como o próprio Windows Media Player 11. Isso pode ser mudado com skins disponíveis na Internet.



WINDOWS MEDIA PLAYERMicrosoft
VLCVideoLAN


Bonita e com visual mais arrojado. Permite customizar cores
Interface
Apesar de eficiente, tem visual muito simples e não permite customização
Possibilita o ajuste de taxas de brilho, contraste, cores e saturação
Ajuste de imagem
Possibilita o ajuste de tonalidade, brilho, contraste, saturação e gama. Mas o controle não é facilmente acessível para o usuário
Possibilita o ajuste de acordo com o equipamento utilizado para visualização. Mas o comando fica escondido na guia de Opções de Ferramentas
Aspect Ratio
Possibilita o ajuste de proporção em 16:10, 16:9, 1:1, 221:100, 4:3, 5:4. Basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre a imagem
Reproduz as extensões AVI, MPEG, WMV e WM, entre outros. Não suporta DiVX e nem Real Media
Formatos suportados
Suporta os formatos MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4, DivX, XviD e WMV, entre outros

Nenhum comentário: