segunda-feira, 13 de abril de 2009

notícias automotivas das principias agências


NY: Chrysler terá motor flex em 2011

Entre carros e conceitos, o Salão de Nova York deste ano revelou também uma nova família de propulsores da Chrysler, batizada de Pentastar V6. O motor 3.6 de 280 cv de potência é capaz de rodar com gasolina comum ou o E85, que nos EUA, é designação para o álcool com 15% de gasolina.

Além de ser melhor para o meio ambiente, o novo V6 é um avanço ante os arcaicos V8 com bloco fundido em ferro e cabeçote com comando simples: os Pentastar são feitos em alumínio e possuem comando de válvulas duplo com variação no tempo de abertura e fechamento. Estes propulsores V6 da Chrysler devem estrear na versão 2011 do Jeep Grand Cherokee.

AC Cobra está de volta

A fábrica alemã AC Cars vai apresentar em Mônaco a sexta geração do conversível Cobra. Com um design retro, o modelo terá portas tipo asa de gaivota

Seu motor será o mesmo do Corvette, um V8 de 6.2 litros e 437 cv de potência. Na versão GTS a potência sobe para 647 cv. O luxuoso interior tem forração de bancos, portas, volante e alavanca de câmbio em couro.

Apesar da fábrica confirmar que já começou a produção do carro, ela ainda vai montar uma rede de lojas para colocar o veículo à venda no mercado.

fotos do cobra : http://carmagazine.uol.com.br/materia/?id=09102105034

BMW X6 M faz sua estreia como safety car

Pela primeira vez um utilitário esportivo é utilizado na Alemanha como safety car. O escolhido para a façanha foi um BMW X6, que leva o famoso sobrenome M (alusivo à divisão esportiva da marca), que debutou no Mundial de MotoGP, desbancando os famosos cupês, conversíveis, sedãs e até peruas comumente usados.

BMW X6 M safety car - foto Divulgação

BMW X6 M safety car - foto Divulgação
O X6 utilizado com safety car no Mundial de MotoGP

O X6 M de 555 cv (cavalos) de potência faz sua estreia neste Salão de Nova York, que vai até domingo (19), no Javitz Center.

Jaguar terá híbrido em 2011

A Jaguar terá um modelo de propulsão híbrida até 2011. O primeiro sedã ‘verde’ de luxo e o pioneiro da marca britânica com esta tecnologia será a nova geração do XJ, que chega em 2010. As pretensões da montadora com o carro híbrido são atingir um consumo de 20,1 km/l com emissões de CO2 inferiores a 120 g/km. A autonomia do motor elétrico deve ser de 48,3 km e modelo terá velocidade máxima de 180 km/h. O carro deve rodar com a energia das baterias carregadas por um pequeno motor a gasolina, assim como o Chevrolet Volt.

O desenvolvimento do projeto é feito em parceria com o grupo Jaguar-Land Rover, além da divisão de engenharia da Lotus. Estão em desenvolvimento ainda outros modelos de diferentes tamanhos com a mesma tecnologia, além de um motor 2.0 a diesel mais eficiente e um pequeno motor turbo a gasolina.
Jaguar terá híbrido em 2011

Para bancar os custos, a Jaguar deve utilizar cerca de 800 milhões de libras esterlinas (R$ 2,56 bilhões) com o intuito de cortar as emissões de poluentes em 25% até 2012. Uma quantia de 307 milhões de libras (R$ 983,77 milhões) foi garantida na semana passada por meio de um empréstimo junto ao Banco Europeu de Investimento.

Revelada na China versão reestilizada do C4 Pallas

A Citroën da China apresentou fotos oficiais do novo C-Quattre, que seria uma reestilização do C4 Pallas, lançado por lá como C-Triomphe e que na Argentina (de onde vem para o Brasil) é chamado de C4 Sedan. Na dianteira há ligeiras modificações no para-choque, deixando o carro mais parecido com o C4 hatch europeu.

Citroën C-Quattre - foto Reprodução

Citroën C-Quattre - foto Reprodução
O Citroën C-Quattre, virtual reestilização do sedã C4 Pallas

A grande mudança, no entanto, acontece na traseira, com lanternas mais retangulares, lembrando as do "irmão maior" C5. "Ainda não se sabe se essa reestilização chegará à Argentina, onde o modelo é produzido na planta de El Palomar para toda a América Latina e para alguns países europeus", afirma Carlos Cristófalo, do "Argentina Auto Blog". O carro será mostrado na próxima semana, em Xangai.


Prestes a ter cabine dupla, Strada vai ao México
Modelo deve chegar com nova versão para cinco pessoas em meados deste ano

A nova picape Strada começa a chegar às concessionárias Fiat do México. O modelo, líder de seu segmento no Brasil e opção para o consumidor em todos os mercados da América Latina, estreou no mercado mexicano com as versões Adventure Locker e Trekking 1.8. O modelo tem como pontos fortes robustez e jovialidade.

Fiat Strada - foto Divulgação
A Fiat Strada, que começa a ser exportada para o México

A versão Adventure Locker traz diferencial blocante desenvolvido pela FPT Powertrain Technologies e amortecedores Powershock, que reduzem o rolamento da carroceria e aumentam a segurança e a estabilidade. Já a versão Trekking 1.8 está disponível pela primeira vez no país na versão cabine curta e será uma opção de entrada aos consumidores mexicanos. Além do Novo Fiat Strada, a Fiat já exporta Siena e Palio Adventure Locker produzidos no Brasil para o México.

Cabina dupla

Embora não confirme oficialmente, a Fiat está em testes para lançar, em meados deste ano, uma versão cabine dupla da picape Strada (suficiente para levar quatro pessoas). Seria uma forma de combater a futura Volkswagen Saveiro baseada no novo Gol, que, ao lado do Voyage, fez com que esta última assumisse a liderança no segmento de automóveis de passeio.

Na primeira quinzena deste mês, a Volks detinha 28,31% do mercado, contra 25,87% da Fiat. Graças à Strada, a Fiat ainda lidera em comerciais leves, com 22,19%, contra 16,92% da Chevrolet, com a Ford aparecendo em terceiro, com 15,05%, e a Volks só em quarto, com 12,42%.


Brasileiro assume como presidente da Audi Brasil

Nesta quarta (25) o executivo Paulo Sérgio Kakinoff, 34 anos, foi apresentado oficialmente como o novo presidente da Audi Brasil. Diretor-executivo da Volkswagen para a América Latina e ex-diretor de vendas e marketing da marca no Brasil, Kakinoff entrou na VW aos 18 anos, como estagiário.

É a primeira vez que um brasileiro assume a presidência da Audi brasileira. "É um dia muito especial, sobretudo como um brasileiro que acompanhou toda a trajetória da Audi no Brasil. Trabalhar com uma marca de sonho como a Audi é muito orgulho", afirma Kakinoff, salientando que a marca ganhou muita importância para a matriz de Ingolstadt (Alemanha) nos últimos anos e que a empresa tem como objetivo a liderança de mercado do segmento premium no país.

Paulo Sérgio Kakinoff - foto Divulgação
O novo presidente da Audi Brasil, Paulo Sérgio Kakinoff

O executivo é conhecido por sua carreira meteórica. Entre 1996 e 1997, atuou como representante da assistência técnica, no escritório de São Paulo. Em 1998 foi promovido a supervisor da área técnico-administrativa, permanecendo no cargo até 2000. Depois, entre 2000 e 2001, coordenou projetos especiais para reestruturação da nova rede de concessionários da marca no país. Em março de 2001, assumiu como gerente nacional de vendas, ficando na função até o final de 2002.

Em 2003 foi promovido a diretor de marketing da Volkswagen. Logo em seguida, entre novembro do mesmo ano e fevereiro de 2004, passou a diretor de vendas, para assumir, em março do mesmo ano, a função de diretor de vendas e marketing da empresa, onde permaneceu até o início de 2007.

Posteriormente Kakinoff foi convidado pela matriz da VW a assumir os negócios da empresa na América do Sul, no posto de Head of Group Sales Development, entre março e outubro de 2007. Depois foi promovido a diretor-executivo do grupo Volkswagen América do Sul, cargo que exerceu até agora.

Segundo Kakinoff, não existe nenhum plano de produção de um novo modelo no país, como foi ocorreu com a versão anterior do A3. O próximo lançamento da marca no Brasil será o utilitário Q5, no próximo mês. “Um dos nossos objetivos é diminuir o intervalo entre o lançamento no exterior e a chegada ao país”, diz. Ele também afirmou que a marca participará do próximo Salão do Automóvel no Brasil, em 2010, ao contrário do que ocorreu no ano passado.

Outros lançamentos que vêm por aí são o TTS, o S3 (ainda sem data certa) e o A1 (em 2011). Participaram da apresentação do novo presidente os executivos Peter Schwarzenbauer, vice-presidente mundial de vendas e marketing da Audi AG, e Jan Ebersold, CFO da Audi Brasil.

Suzuki enfrenta problemas em sua volta ao país
Crise e investimento na Mitsubishi seriam fatores; presidente já deixou a empresa

Na segunda quinzena de setembro de 2008, foi anunciada a volta oficial da marca japonesa Suzuki ao Brasil, após uma ausência de cinco anos. Capitaneada pelo grupo Souza Ramos, ela começou a vender o utilitário esportivo Grand Vitara – motor 2.0 16V de 140 cv, por R$ 89.700 na versão manual e R$ 94.700 na automática –, em um primeiro momento, em um lote de 250 veículos. A expectativa era de logo em seguida comercializar mil unidades por mês.

Atropelada pela crise mundial deflagrada no último trimestre de 2008 e pela alta do dólar, no entanto, essa meta nunca chegou a ser alcançada. A média mensal não tem superado os 160 veículos. Em dezembro, o empresário Eduardo Souza Ramos demitiu todos os 60 funcionários que trabalhavam para a marca, incluindo o presidente, Alexandre Câmara, de acordo com a revista "Exame", que informa: "O que restou da operação brasileira foi absorvido pela Mitsubishi Motors do Brasil, também comandada por Souza Ramos".

Suzuki Grand Vitara - foto Divulgação
O Grand Vitara marcou a volta da Suzuki ao país após cinco anos

Outro fator que pode ter contribuído para tirar a Suzuki do foco das atenções, que também tem relação com a crise, foi a decisão do grupo Souza Ramos de fazer da unidade brasileira da Mitsubishi sediada em Catalão (GO) uma base de exportação para América Latina e Caribe. "Há algum tempo tem-se estudado alternativas de modelos que pudessem ser produzidos no Brasil", afirmou o grupo, em comunicado divulgado no final de fevereiro.

"Os estudos de viabilidade estão em fase final para a escolha de três entre os quatro modelos ainda em análise, sendo alguns deles com potencial de exportação", completa. No dia 25 de abril vence o prazo que a própria empresa estipulou para anunciar qual o primeiro modelo a ser fabricado – até o final do ano, deverá informar quais serão os outros.

Procurada por Interpress Motor, a assessoria da Suzuki no Brasil confirmou a saída de Alexandre Câmara e também divulgou uma nota, segundo a qual a empresa segue sua estratégia de negócios, sob o comando de Alfredo Sestini Filho como diretor-presidente e de Antonio Masao Shoji como diretor vice-presidente. Conclui: "As vendas vêm seguindo um ritmo normal, tendo sido já emplacados mais de 420 veículos até o último dia 28 de fevereiro".

Mercedes-Benz CLC confirma vocação esportiva
Cupê fabricado em Minas Gerais começa a ser vendido no país por R$ 124.900
Desde que a produção do Mercedes-Benz Classe A foi interropida, em abril de 2005, a fabricante alemã não comercializava um modelo produzido em solo nacional. Não comercializava porque, desde fevereiro do último ano, o CLC, cupê de duas portas para quatro passageiros, já era fabricado em Juiz de Fora (MG) – que, aliás, é a única no mundo a produzir o modelo –, mas apenas para importação.

O veículo é vendido predominantemente na Europa, mas atinge mercados como África do Sul e Austrália desde março de 2008. Na fábrica mineira são produzidos de 92 a 94 carros por dia.

Mercedes-Benz CLC 200 - foto Divulgação
Cupê começa a ser vendido no Brasil, onde é produzido desde 2008

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Após resolver toda a burocracia envolvida em termos de homologação e nacionalização, a Mercedes passa a oferecer o cupê também ao consumidor brasileiro por R$ 124.900, para concorrer com Audi A3 e BMW Série 1. O CLC 200 Kompressor chega às concessionárias neste mês para substituir o Sports Coupé, que vendeu cerca de 320 mil unidades em todo o mundo desde 2001.

Com a mesma frente do sedã Classe C, o cupê traz traseira com linhas clássicas, sem muita ousadia, para combinar com a dianteira imponente. Devido à inclinação acentuada do caimento do teto para a traseira, a visibilidade fica um pouco comprometida.

Mercedes-Benz CLC 200 - foto Divulgação
Caimento acentuado do teto compromete a visibilidade traseira

Em test-drive realizado entre o Rio de Janeiro e Juiz de Fora, o CLC mostrou suas características esportivas e a potência da engenharia alemã. A estrada uniforme e sinuosa foi palco para o show dado pelo modelo, cujo ponto forte é a extrema estabilidade, mesmo nas curvas em velocidades bastante altas.

O carro gruda no chão e transmite grande sensação de segurança ao motorista. Isso também graças à suspensão Direct Control, que conta com amortecedores capazes de detectar o tipo de condução do veículo e alterar sua configuração automaticamente, oferecendo mais conforto ou esportividade de acordo com a necessidade.

Mercedes-Benz CLC 200 - foto Divulgação
Modelo é confortável na dianteira, mas espaço atrás é pequeno

Equipado com motor 1.8 Kompressor, sobrealimentado por compressor volumétrico, que gera 184 cv (cavalos) de potência máxima e 25,5 kgfm de torque, o CLC mostrou-se bem espertinho na estrada, beirando os 200 km/h sem muito esforço.

O câmbio automático de cinco velocidades também se adapta com destreza ao modelo, com trocas priorizando a esportividade, mas sem deixar de lado o conforto. Segundo a fábrica, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 8,6 segundos e o consumo de combustível em precurso combinado (estrada e cidade) é de 12,3 km/l.

No quesito conforto, um problema: o espaço nos bancos traseiros é um pouco apertado. Se o motorista for mais alto e afastar o banco para poder dirigir, por exemplo, quem se sentar atrás dele ficará bastante incomodado. Em compensação na frente o espaço é bem generoso, além do confortável devido aos bancos esportivos que envolvem o corpo.

Mercedes-Benz CLC 200 - foto Divulgação
Motor 1.8 Kompressor leva o carro aos 200 km/h com facilidade

Entre os equipamentos de série, destaque para o monitor colorido no console central, volante multifuncional, sistema de som sensível à velocidade, conexão Bluetooth para celulares, sensor de chuva, piloto automático, ar-condicionado de duas zonas, rodas de liga leve de 17 polegadas e farois halógenos mais eficientes, com iluminação de curvas integrada aos farois de neblina, que é automaticamente ativada se o motorista girar o volante ou acionar a alavanca de setas a uma velocidade inferior a 40 km/h.

A jornalista Thais Villaça viajou a convite da Mercedes-Benz

FICHA TÉCNICA
Mercedes-Benz CLC 200 Kompressor
Motor:
dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, 16V, a gasolina, 1.796 cm³ de cilindrada
Potência: 184 cv a 3.800 rpm
Torque:
25,5 kgfm entre 2.800 rpm e 5.000 rpm
Câmbio:
automático de cinco velocidades, com opção de trocas sequenciais por botões no volante
Suspensão:
dianteira independente com três braços, McPherson, molas helicoidais, amortecedores a gás e barra estabilizadora; traseira independente multilink, com molas helicoidais, amortecedores a gás e barra estabilizadora
Freios:
a disco nas quatro rodas, com sistema ABS (antitravamento), ASR (controle de tração), ESP (controle de estabilidade) e Brake Assist (assistência de frenagem)
Dimensões: 4,45 m de comprimento; 1,72 m de largura; 1,40 m de altura; 2,71 m de entreeixos
Peso: 1.480 kg
Tanque:
70 litros
Porta-malas:
310 litros

Preço: R$ 124.900


Robusto, mas bonito, Symbol parte de R$ 41.190
Renault traz da Argentina sedã compacto em faixa entre Logan e Mégane

A Renault lança o sedã compacto Symbol, última etapa do plano Renault Mercosul Contrato 2009, que previa a chegada de seis novos modelos no Brasil em seis anos – os anteriores foram Mégane sedã, Mégane Grand Tour, Logan, Sandero e Sandero Stepway. Fabricado na Argentina, o novo carro, que se posiciona entre o Logan e o Mégane, chega para concorrer com veículos como Fiat Siena, Ford Fiesta Sedan, Peugeot 207 Passion e VW Polo Sedan, entre outros.

São duas versões de acabamento: Expression, que custa a partir de R$ 41.190, e Privilège, de R$ 44.490. Há ainda um pack (pacote de opcionais, que inclui computador de bordo e CD player com função MP3 e comandos no volante), que sai por R$ 800, bem como a possibilidade de adquirir o sistema ABS (antitravamento) para os freios por R$ 1.500.

Renault Symbol - foto Divulgação

Renault Symbol - foto Divulgação
O Renault Symbol, que chega em duas versões de acabamento

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A motorização é uma só: 1.6 16V de 110 cv (cavalos) com gasolina e 115 cv se abastecido com álcool. Dados de fábrica indicam que a aceleração de 0 a 100 km/h acontece em 10,1 segundos com gasolina e 9,9 segundos com álcool. A velocidade máxima é de 186 km/h e 187 km/h, respectivamente.

Todas as versões saem de fábrica com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos na dianteira e airbag para motorista e passageiro. O Symbol põe fim ao Clio Sedan, mas traz porta-malas ligeiramente menor – são 506 litros, contra 510 l do carro que deixa de ser fabricado. Mesmo assim, é um dos maiores da categoria, perdendo agora só para o Logan (510 l). O Symbol tem 4,26 metros de comprimento, 7 centímetros a mais do que o Clio Sedan.

Renault Symbol - foto Divulgação

Renault Symbol - foto Divulgação
No alto, interior do modelo, que extingue o Clio Sedan

A estratégia da Renault, que já começou a comercializá-lo, é oferecê-lo como uma opção mais requintada e bonita em relação ao Logan, muito embora na prática ele ofereça menos espaço. Com mais elementos que remetem a sofisticação (há profusão de cromados), o modelo vem com garantia de fábrica de três anos. A gerente de marketing de produto, Vanessa Castanho, admite que o Logan é apontado como feio por clientes. Segundo a marca, o Symbol herda as qualidades de robustez e valentia do Logan e do Sandero.

Com design mais elegante e harmônico do que o Clio Sedan, o Symbol traz um terceiro volume que se funde com o restante do carro (o antecessor faz um corte bem mais abrupto). Em todas as versões, os para-choques vêm pintados na cor da carroceria, mas a versão Privilège os retrovisores também são pintados, e as maçanetas, cromadas. A versão também vem com computador de bordo, ar-condicionado digital, retrovisor externo com regulagem elétrica e banco com revestimento de veludo. Por fora, há faróis de neblina e rodas de liga leve de 15 polegadas.

Há oito cores disponíveis: branco Glacier, vermelho Vivo (sólidas), prata Étoile, bege Angorá, preto Nacré, azul Crepúsculo, cinza Acier e vermelho Fogo (metálicas). A Renault planeja vender 700 unidades mensais, um objetivo que pode ser considerado modesto.

Audi R8 se torna um esportivo ainda mais notável com motor V10

  • Desempenho atordoante e tecnologia impactante são as características do R8 com motor V10

O novo Audi R8 5.2 FSI quattro exibe um cartão de visitas muito sedutor. Trata-se do bloco V10 de 525 cv, peça central dessa nova versão e que dá ao superesportivo um desempenho mais explosivo. O que justifica, também, um conteúdo tecnológico exclusivo. Isso porque, como versão topo de linha de todos os Audi, este R8 reúne, de série, as mais avançadas soluções criadas pela marca, itens que estavam disponíveis apenas como opcionais na já conhecida versão V8 4.2 de 420 cv.

Mas a capacidade real desse novo superesportivo não se restringe às estradas, já que tem por alvo também os autódromos. Se o projeto R8 tem suas raízes na bem sucedida campanha da Audi nas últimas edições da corrida 24 Horas de Le Mans, onde o protótipo R8 ganhou cinco vezes, esta versão V10 vem completar o ciclo, pois servirá como base para um modelo de competição, o R8 LMS (Le Mans Series), destinado a competir na categoria FIA GT3 contra outros bólidos, tais como a Ferrari F430 Scuderia e o Porsche 911 GT3. Só que a versão de pista terá tração traseira.

O V10 de 525 cv de potência a 8 mil rpm e 54 kgfm de torque a 6.500 rpm que anima este R8 tem por base o motor de idêntica configuração e cilindrada que equipa o Lamborghini Gallardo, marca controlada pela Audi. As alterações efetuadas pelos engenheiros da Audi em comparação à unidade que já tinham criado para a subsidiária italiana abrangeram a injeção, além dos sistemas de admissão e de escape. O objetivo foi adaptar o motor a um funcionamento mais suave e prático para a condução cotidiana.

Isso não significa, porém, que este V10 do R8 tenha sido muito "domesticado", como comprovam os atordoantes números de desempenho anunciados. Para ir de zero a 100 km/h são necessários apenas 3,9 segundos, 0,3 s a menos do que o registrado pelo Gallardo. O bólido germânico alcança 316 km/h e faz o zero a 200 km/h em apenas 12,3 s. Além disso, a instalação desse propulsor foi preparada com especial cuidado. Tudo para não colocar em risco o muito elogiado desempenho dinâmico do R8.

Exemplo disso é o peso dessa versão, que marca 1.620 kg graças ao uso de alumínio, apenas 31 kg a mais do que a variante V8. A relação peso/potência é de notáveis 3 kg por cv. A distribuição de peso foi mantida em 44% para a frente e 56% para trás. Outras características que se mantiveram intactas: a lubrificação por cárter seco -- sem o reservatório de óleo na parte inferior do bloco, o motor fica mais próximo do solo -- e a injeção direta de gasolina através de um sistema common-rail, capaz de atingir uma pressão de 120 bar.

Tal como no V8, esse V10 surge associado de série a uma caixa manual de seis velocidades. Como opção, o modelo pode ser equipado com a transmissão sequencial R-Tronic. Entre os equipamentos exclusivos de série dessa versão estão a evoluída suspensão Magnetic Ride, com amortecimento eletrônico, e as rodas aro 19 com 10 raios, revestidas por pneus 235/35 na frente e 295/30 na traseira. Os faróis e lanternas em LED, o sistema de som da marca dinamarquesa Bang&Olufsen, os bancos em couro aquecidos e o sistema de navegação Plus são outras mordomias exclusivas do R8 V10.

A versão não sofreu grandes alterações de estilo. Um ponto positivo, já que as linhas originais foram inspiradas no conceito Audi Le Mans quattro, apresentado em 2003, no Salão de Frankfurt. O R8 5.2 FSI distingue-se pelas lâminas laterais após as portas, que estão mais proeminentes do que no V8.

Para o Brasil, o preço do R8 5.2 ainda não foi determinado. Mas pelos R$ 555 mil cobrados pela versão V8 4.2 FSI, pode-se estimar que o modelo custará mais de R$ 600 mil.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
O primeiro contato dinâmico com o R8 V10 aconteceu no Sul da Espanha, uma em estrada pública e também em um autódromo, em Marbella. A impressão inicial ficou por conta do ronco forte oriundo desse V10 no momento em que ele é ligado. Esse som vai ganhando tons mais nítidos e envolventes à medida em que os giros sobem. E, naturalmente, atingem ritmos mais intensos.

Na versão manual, outra pequena delícia sensorial: o som metálico da alavanca da caixa, que colide com a sua guia em aço inoxidável sempre que se troca de marcha com rapidez. Essa transmissão agrada ainda mais pelo seu escalonamento e pela precisão. Já a caixa automatizada R-tronic, com dupla embreagem, pode facilitar a vida do condutor, mas é meio sem graça no modo normal e demasiado brusca no modo Sport, onde todas as passagens são acompanhadas por um "coice" bem perceptível no habitáculo.

Outro motivo que contribuiu para a preferência pelo câmbio manual é a resposta constante deste V10, capaz de oferecer um torque máximo de 54 kgfm a 6.500 rpm. Essa força permite superar situações de esforço mesmo com uma marcha alta engrenada, o que dispensa o motorista de efetuar reduções frequentes em estradas.

No autódromo foi possível confirmar todos os bons sinais dados no percurso de estrada. Este R8 impressiona pela facilidade com que atinge os regimes máximos. O motor sempre responde com uma descarga de energia impressionante quando se esmaga o pedal do acelerador. Essa "fúria" é bem amparada por um conjunto ágil e com boas reações, o que dá a sensação de estar ao volante de um superesportivo "peso pena".

Mesmo a velocidades bem acima dos 200 km/h, o motorista nunca perde a sensação de controle e os movimentos na direção são correspondidos naturalmente na pista. Tudo isso transmite ao piloto de ocasião a confiança necessária para percorrer as trajetórias em velocidades quase proibitivas. Aliás, um dos grandes trunfos deste R8 é o fato de parecer ser tão fácil de dirigir em um ritmo intenso como seria em um passeio tranquilo à beira-mar. Sempre que se exagera nos pontos de frenagem, os discos cerâmicos instalados nas unidades testadas permitiram recuperar com muita eficiência os metros perdidos, a tempo de recolocar o superesportivo na trajetória idealizada. Uma pena que esses discos sejam apenas opcionais...
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UOL Carros: Reestruturação permite que Ford economize US$ 500 mi anuais em juros

Por engano, o terceiro parágrafo da reportagem da agência EFE "Para ajudar montadoras dos EUA, Obama manda governo comprar carros" foi publicado de forma equivocada, dificultando o entendimento de seu sentido.

O parágrafo foi corrigido e fica assim: No início da semana, a Ford disse ter completado a reestruturação de sua dívida e a reduzido em US$ 9,9 bilhões. A operação permitirá que a empresa deixe de pagar US$ 500 milhões em juros por ano


Para ajudar montadoras dos EUA, Obama manda governo comprar carros

Em Washington (EUA)
O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou que, até o dia 1º de junho, o governo dos Estados Unidos comprará 17.600 veículos produzidos por General Motors (GM), Ford e Chrysler, numa nova medida para ajudar estas empresas. A Casa Branca disse que, no último dia 30, Obama ordenou a aceleração da compra dos veículos "para aumentar a demanda para as companhias americanas durante estes momentos de dificuldades econômicas".

A data dada pelo governo coincide com a data-limite instituída pelo próprio Obama à GM para a apresentação de um plano de reestruturação mais amplo e profundo que o entregue ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos no dia 17 de fevereiro. Caso contrário, a fabricante terá que se declarar em moratória. Já a Chrysler tem o dia 1º de maio como prazo para apresentar seu novo plano de reestruturação.

No início da semana, a Ford disse ter completado a reestruturação de sua dívida e a reduzido em US$ 9,9 bilhões. A operação permitirá que a empresa deixe de pagar US$ 500 milhões em juros por ano.

A Casa Branca disse que a Administração Geral de Serviços (encarregada das aquisições do governo norte-americano) destinará US$ 285 milhões à compra de 17.600 veículos para a frota governamental. O pedido incluirá 2.500 automóveis híbridos, que serão entregues antes do próximo dia 15 -- a maior compra individual de veículos híbridos já feita pelo governo dos EUA.


Carros pretos dominam vendas em 2008



Carsale - Veículos de cor preta dominaram as vendas em 2008. De acordo com um levantamento divulgado pela consultoria Jato do Brasil, especializada em informações do setor automotivo, automóveis de passageiros, comerciais leves, caminhões e motocicletas pintados de preto representaram 33,19% do total de veículos vendidos no País no ano passado. A segunda cor preferida dos brasileiros é o prata, com 22,39% do total de veículos comercializados, seguida pela vermelha, com 13,42%.

Ainda de acordo com a Jato do Brasil, o prata lidera entre os automóveis de passageiros, com 36,32% do mercado, seguido pelo preto, com 28,37%, e pelo cinza, com 14,41%. O prata e o preto também são as cores preferidas também entre os donos de comerciais leves, com 32,36% e 26,86%, respectivamente. Nesse caso, o terceiro lugar ficou com o branco, com 27,59%. No entanto, o branco é líder do segmento de caminhões, com 71,18%, seguido pelo vermelho (10,47%) e pelo prata (9,09%). Já entre as motocicletas, o preto lidera com 43,92%. Na sequencia vem o vermelho (22,19%) e o cinza (14,82%).



VW Golf VI é lançado no Japão




Carsale - O Volkswagen Golf é o carro importado mais vendido no Japão. E para garantir a liderança por tempo indeterminado, a VW acaba de lançar a sexta geração do modelo no país. Por hora, ele será oferecido com duas opções de motores, ambos 1.4 litro, turbo, a gasolina e equipado com injeção direta de combustível e câmbio DSG, de dupla embreagem. O menos potente será capaz de desenvolver 122 cavalos e trará pacote de equipamentos Comfortline, e o mais potente, 160 cv, na versão topo de linha Highline.

Todas as unidades do Golf VI a serem comercializadas no Japão trazem, de série, ar-condicionado, computador de bordo, controle eletrônico de estabilidade (ESP), freios com ABS, distribuição eletrônica de frenagem (EBD), airbag duplo frontal, lateral e tipo cortina, além de vidros elétricos nas quatro portas. A lista inclui ainda travamento central das portas, rádio com tocador de CD e leitor de MP3, entrada auxiliar de áudio, faróis de neblina e banco traseiro rebatível.

No acabamento Highline, além dos equipamentos da versão Comfortline, o carro é equipado com rodas de liga leve, computador de bordo, ar-condicionado de duas zonas de climatização, entrada para USB, CD player com monitor sensível ao toque e hastes para a trocas de marcha atrás do volante. A tabela de preços sugeridos para o Golf no Japão é de 2,75 milhões de ienes, ou cerca de R$ 60 mil.
Hummer tem três ofertas de compra 12/04/2009

Carsale - A Hummer, uma das marcas pertencentes ao grupo General Motors e a única declaradamente à venda pela empresa, possui três ofertas de compra. De acordo com uma fonte ligada à GM, nenhum dos compradores é um fabricante de automóveis, mas sim empresas de private equity, ou seja, companhias especializadas na aquisição de participações em empresas existentes como forma de alavancar o desenvolvimento e a expansão de suas atividades; além de investidores individuais.

Ainda segundo a mesma fonte, apenas um dos interessados tem sede na Amérca do Norte e as propostas de aquisição variam entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões. Entre as exigências para a compra da Hummer, o futuro proprietário assumiria a dívida da GM para com os 125 concessionários da marca espalhados pelos Estados Unidos e se comprometeria em investir em áreas como engenharia, marketing e vendas. O novo dono da marca, porém, não terá controle sobre a fábrica da GM de Shreveport, no Estado da Louisiana, nos EUA, local onde é montado o utilitário esportivo H3. A GM, no entanto, continuará produzindo o modelo como apenas fornecedor.

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