O grupo Chrysler revelou, nesta segunda-feira (31), seu relatório financeiro referente ao ano passado. De acordo com o documento, a empresa, atualmente administrada pelo grupo Fiat, registrou perdas líquidas de US$ 652 milhões em 2010, provenientes de uma receita líquida de US$ 41,9 bilhões ou pouco mais de R$ 70 bilhões. De acordo com a Chrysler, o prejuízo foi menor que o esperado. No último trimestre do ano passado, o conglomerado norte-americano atingiu US$ 198 milhões de lucro operacional, de um total de US$ 763 milhões, alcançado durante 2010.
Os resultados estão sendo vistos com bons olhos pela cúpula da Chrysler, cuja expectativa para 2011 é de que a empresa alcance o patamar de lucratividade. "Conforme o Grupo Chrysler mostrou no Salão do Automóvel de Detroit (Estados Unidos), a empresa cumpriu a promessa de lançar 16 modelos novos ou significativamente atualizados nos últimos 12 meses. Todos esses veículos são um testemunho do renascimento da Chrysler", declarou Sergio Marchionne, presidente da Chrysler. "Em razão dos comentários positivos que recebemos até o momento, pode-se dizer com segurança que os resultados da Chrysler, em ambas as frentes de produtos e finanças institucionais, superaram muitas expectativas. No entanto, a nossa tarefa ainda não está concluída. Temos muito trabalho pela frente para cumprir os nossos objetivos do plano de negócios para os próximos cinco anos".
A Chrysler, que chegou a receber ajuda financeira do governo dos EUA em 2009, na tentativa de minimizar as perdas geradas pela crise econômica mundial desencadeada no ano anterior, deve abrir seu capital no segundo semestre deste ano. No entanto, antes de oficializar sua oferta pública de ações, Marchionne afirmou que a empresa precisa seguir divulgando lucro líquido nos próximos semestres. A previsão de receita para 2011 é de R$ 55 bilhões.
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