quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PAC2 prevê estudos para mais 3 trens de alta velocidade

Projeto do trem Rio-São Paulo-Campinas ainda nem saiu do projeto

Motivado pelo avanço do primeiro projeto de trem de alta velocidade no país e pelo clima de eleições deste ano, o presidente Lula lançou na última semana o PAC 2, plano de aceleração do crescimento com previsão de investimento de mais de R$ 1 trilhão nos próximos 4 anos.

O plano de estudos do governo prevê a implantação de outras 3 linhas de trem de alta velocidade, popularmente chamados de "Trem-Bala". As linhas apresentadas são:


São Paulo - Curitiba
A ligação entre os estados de São Paulo e Paraná já era prevista em 2008 em alteração no Plano Nacional de Viação. A previsão, no entanto, era que o trem partisse de Belo Horizonte, passando pelas cidades de Divinópolis, Varginha, Bragança Paulista, São Paulo, Sorocaba, Itapetininga, Apiaí e Curitiba. A previsão do PAC2 é desmembrar o traçado. Estudos serão realizados para que o traçado seja definido.


Campinas - Belo Horizonte
É um desmembramento do que já foi previsto no Plano Nacional de Viação (PNV). O traçado imaginado prevê a chegada em Campinas pela cidade de Poços de Caldas (MG), e não mais por Bragança Paulista, como chegou-se a cogitar em 2008, ano em que o PNV foi alterado.

Campinas - Uberlândia
Novidade entre os projetos, a interligação traria uma possibilidade para uma futura extensão para Goiânia ou Brasília. Como nem o primeiro trem de alta velocidade começou a ser construído, algo deste tipo poderia ser imaginado apenas para a década de 2020. Consultada sobre este trajeto, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), informou que ainda não foi acionada para qualquer estudo deste traçado.
Setor ferroviário em alta
O PAC 2 traz também os planos do governo para o setor ferroviário em todo o País, que prevê a conexão dos principais centros urbanos do País. O programa prevê investimentos de R$ 46 bilhões em expansão e estudos de ferrovias, sendo R$ 43,9 bilhões entre 2011 e 2014 e R$ 2,1 bilhões após 2014.

Entre outras medidas, o governo prevê estimular a competição no setor do transporte ferroviário de cargas e reativar o transporte de passageiros como alternativa.

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