sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Veja as dicas de especialistas para aproveitar as novas normas
Faça as contas e saiba qual é a melhor forma de comprar seu carro

Saiba o que muda na nova Lei dos Consórcios
Em 8 de outubro de 2008 a lei 11 795, também chamada de Lei dos Consórcios, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e realizou uma série de mudanças em relação às normas estabelecidas pelo Banco Central, que, até então, controlava os assuntos relacionados a essa modalidade de aquisição de bens de consumo duráveis.

No Brasil, os consórcios foram criados na década de 60 e, em 2008, representaram 1% do Produto Nacional Bruto, com R$ 60 bilhões em ativos administrados. Também no último ano, foram comercializadas 1,78 milhão de novas cotas e 820 000 consorciados foram contemplados.

Para saber as principais mudanças estabelecidas pela nova lei, o portal Carro Online conversou com Luiz Fernando Savian, presidente da regional sudeste da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o qual destacou os seguintes tópicos:

Quitação de financiamento

Talvez um dos pontos mais interessantes para quem pretende adquirir um automóvel é que, a partir da lei 11 795, será possível transferir a dívida de um financiamento para um consórcio. De acordo com Savian, “essa ‘portabilidade da dívida’ será vantajosa para o consumidor, pois ele substitui os juros do financiamento por uma prestação fixa do consórcio, que só engloba a taxa de administração”. Um exemplo: alguém que tenha um financiamento de R$ 30 000 dividido em 30 parcelas de R$ 1 000, com juros, pode optar por um consórcio no valor de R$ 30 000 com parcelas menores e prazo maior. Quando contemplado, o cliente quita o financiamento e arca apenas com as parcelas do consórcio. Para isso, vale destacar, o interessado deve procurar uma empresa que disponibilize essa modalidade de consórcio.

Consorciados excluídos

Para atender uma reclamação antiga dos órgãos de defesa do consumidor, os consorciados que decidirem sair de um grupo não precisarão mais esperar que todos os outros cotistas sejam contemplados para receber a quantia devida. “Agora, entre os cancelados, será feito um grupo extra. Todo mês, quando houver um sorteio, serão dois contemplados: um do grupo que ainda faz parte do consórcio e outro que faz parte do grupo dos excluídos”, explica o representante da ABAC. Ou seja, continuarão sendo dois contemplados por vias convencionais, um sorteado e outro com o lance vencedor, e um do "grupo dos excluídos". Savian também destaca que “isso ocorreu, em grande parte, devido ao prazo dos consórcios atuais. Antes a duração era de 36 a 50 meses e hoje pode chegar nos 80 meses”.

Possibilidades da nova lei

Luiz Fernando Savian ressalta que a nova Lei dos Consórcios dará mais “transparência, equilíbrio e estabilidade jurídica” para o setor. Até setembro de 2008, a ABAC contabilizava 27 571 cotas registradas, sendo que somente no último trimestre do mesmo ano a Associação registrou alta de 2% nesse número, passando a somar 28 406 cotas cadastradas. Neste ano, a expectativa é que o número aumente em 6%, principalmente porque o “crédito farto e fácil de conseguir desviava os clientes de consórcio para o financiamento e agora, no atual cenário, a tendência é de ocorrer uma migração inversa”.

Apesar do cenário favorável traçado por Savian, o consultor especializado em mercado automotivo da JATO do Brasil, Luiz Carlos Augusto, recomenda prudência e alerta que “cada pessoa tem uma necessidade e um orçamento determinado para comprar seu carro ou qualquer outro patrimônio. Se o cliente tem bons investimentos, pode fazer um financiamento e aplicar o dinheiro. Assim, ele consegue fazer o dinheiro render mais, pois existem montadoras com planos de 50% de entrada e, em alguns casos, o saldo pode ser parcelado em até 36 vezes sem juros”.

Questionado sobre a melhor forma disponível para comprar um carro novo, Augusto é taxativo em afirmar que a melhor opção, no contexto econômico atual, é “comprar à vista e se conseguir um bom preço colocar o carro usado no meio deste pagamento”. Já a opção pelo leasing (modalidade na qual o automóvel fica em nome do financiador até o fim do pagamento) ou CDC (Crédito Direto ao Consumidor) vai depender da relação citada entre “o quanto de juros x o quanto de aplicação o consumidor consegue obter”, logo é necessário ponderar entre essas duas variáveis.

Caso sua escolha recaia sobre o consórcio, é sempre bom lembrar as dicas do Procon SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor):

- Verificar se a administradora está autorizada a funcionar no Banco Central

- Analisar o contrato de adesão e, se não concordar com algum item, fazer uma observação no próprio documento
- O contrato de adesão deve conter os seguintes itens: identificação das partes contratantes, descrição do bem, obrigações financeiras do consorciado, prazo e duração do contrato, valor da taxa de administração, possibilidade de antecipação de pagamento das parcelas, garantias exigidas e condições para transferência de direitos e obrigações.


Troller T4
Jipe nacional apresentará mudanças de acabamento promovidas pela Ford

Troller T4
Vendida em 2006 para a Ford, a cearense Troller apresenta nesta edição do Salão de Automóvel de São Paulo algumas modificações em seu único modelo disponível atualmente para venda, o jipe T4 equipado com motor 3.0 l 16V diesel dotado de injeção Common Rail e turbocompressor. Ele desenvolve 163 cv a 3 800 rpm e 38,8 kgfm de torque entre 1 600 e 2 200 rpm.
Atualmente, o Troller T4 só é oferecido com a opção de capota rígida, que pode ser pintada nas cores Vermelho Bari e Preto Sahara. Sob as mãos da gigante norte-americana, a Troller passará a utilizar elementos do Ford EcoSport no interior do carro, o qual contava com uma verdadeira “salada” de peças emprestadas como chave de Fiat Uno, acionadores de ar condicionado do Ka e por aí vai...


Chery está prestes a operar no Brasil
Marca chinesa importará ao país primeiramente o utilitário esportivo Tiggo
Chery está prestes a operar no Brasil
Muito se falou sobre a chegada da fabricante chinesa Chery ao Brasil desde o segundo semestre de 2008, mas, ao que tudo indica, agora as possibilidades de uma chegada definitiva em nosso mercado estão mais próximas, de acordo com uma reportagem publicada no jornal Valor Econômico.
O veículo informa, tendo como fonte uma pessoa “próxima à companhia”, que em março a Chery Mercosul começará a ofertar no mercado brasileiro o Tiggo, utilitário esportivo do porte do Honda CR-V. O modelo já é vendido na Argentina e Chile em versões com tração 4x2 e 4x4. Nos países citados ele custa US$ 24 500 (cerca de R$ 55 000) e conta com garantia de dois anos ou 100 000 quilômetros. Em nosso país, é bem provável que ele custe mais do que o valor obtido em conversão direta do dólar devido à carga tributária maior que incidirá sobre o automóvel.

Sistema start/stop e injeção direta são algumas armas da preparadora
Motor preparado pela AMG

AMG planeja reduzir consumo dos modelos

Cavalos extras de potência não são mais a principal meta da AMG, divisão esportiva da Mercedes-Benz, que tem agora como foco a redução no consumo de combustível. Para tal, segundo apuração do noticiário automotivo holandês AutoTelegraaf, a marca alemã pretende aplicar no ano que vem em seus carros de alto desempenho o chamado sistema start/stop, que desliga e liga o motor quando o carro está parado por um determinado tempo, e injeção direta de combustível, equipamento que permite aumento de força e eficiência no consumo.

Essas são apenas duas soluções, além da já anunciada redução de peso das carrocerias, que farão parte de uma nova linha de carros esportivos preparados pela AMG, previstos para 2012, de acordo com a fabricante. Modelos com motores a diesel ou híbridos gasolina/elétrico não são descartados pelos dirigentes da divisão esportiva da Mercedes-Benz. A marca pretende reduzir em até 30% os níveis de consumo de todos os seus veículos nos próximos três anos.

Marca norte-americana estaria apostando em mais parcerias
Chysler e Fiat querem Alfa Romeo nos EUA

208A Chrysler parece não estar querendo trilhar caminhos sozinha. Depois de anunciar parcerias com marcas como Chery, Volkswagen e Nissan, a fabricante norte-americana estaria planejando uma nova aliança, desta vez com uma marca italiana: a Fiat. De acordo com o periódico alemão Handelsblatt, a Chrysler cederia parte de sua produção para a companhia para que a Fiat, por seu lado, fabrique, nos Estados Unidos, alguns modelos da Alfa Romeo, destinados ao mercado local. Ainda não se sabe quanto dinheiro teria envolvido nessa negociação, que faria as duas marcas deixarem um pouco de lado seus objetivos iniciais, buscando uma nova forma de crescer em mercados diferenciados.

Alpina volta às pistas com B6 GT3

Base é do BMW Série 6
Carro de corrida participará no campeonato GT3 europeu e também será vendido para consumidores comuns e colecionadores

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