terça-feira, 4 de novembro de 2008

Futuro da Chrysler será definido ainda este mês, diz agência; GM e Renault estão no páreo

O futuro da Chrysler, a terceira maior montadora dos Estados Unidos, deve ser definido até o final deste mês. É o que quer o banco de investimentos Cerberus, que detém o controle acionário (leia-se 80,1%) da companhia, informa a agência "Automotive News".Segundo a agência, embora ainda não haja um rumo certo para a companhia, duas hipóteses dividem a atenção da mídia americana especializada em negócios. A primeira, investigada pelo "The Wall Street Journal", dá conta de que executivos da GM estariam interessados em fechar um acordo de fusão com os controladores da Chrysler ainda em outubro. Embora não confirmada oficialmente por nenhum integrante das companhias, esta hipótese ganha força pelo fato de outro banco de investimentos, o JP Morgan -- ao mesmo tempo, um dos principais credores da dívida da Chrysler e grande investidor da GM -- aprovar a negociação.Com a concretização da união, a GM -- junto com seus acionistas -- pouparia cerca de US$ 10 bilhões em custos e ainda teria acesso a um caixa de cerca de US$ 11 bilhões da Chrysler.RENAULT NA EQUAÇÃOA fusão entre as duas gigantes americanas, porém, não é bem recebida pelo sindicato de trabalhadores das montadoras e, até, por alguns executivos das duas casas, aponta a AN ainda citando o "The Wall Street Journal". E, com isso, ganha força a hipótese analisada pela agência Reuters, sobre a a entrada da francesa Renault no negócio para dividir a Chrysler com a GM.Neste cenário, a Chrysler seria desmembrada. A GM controlaria segmentos como o de minivans e a produção de "trucks" -- picapes e pequenos caminhões -- no México. Em troca, o Cerberus propõe a aquisição do restante do controle acionário da GMAC -- a divisão financeira GM, da qual já detém 51% --, que seria então unificada à Chrysler Financial.De toda forma, o grande empecilho para qualquer uma destas saídas para a questão da Chrysler é o atual estado da crise financeira, que diminui o volume de crédito no mercado, tornando o processo todo mais demorado e complicado

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