terça-feira, 4 de novembro de 2008

Vendas do Tracker podem estar perto do fim

A GM da Argentina anunciou algumas medidas oficiais para a sua planta de Rosário, local onde é fabricado o Suzuki Grand Vitara, o Corsa e o Classic. O comunicado explica as causas das mais de 400 demissões de operários da planta, assim como as negociações entre a fábrica e o sindicato local. As discussões foram iniciadas há mais de duas semanas. A empresa informou que foi obrigada a tomar medidas para adequar a estrutura operacional da unidade. E, entre os motivos que levaram a estas dispensas está o fim da produção da primeira geração do Suzuki Grand Vitara, vendido no Brasil como Chevrolet Tracker. Tanto aqui como lá já é comercializada a última geração do modelo, importado do Japão pela própria Suzuki. Além disso, o baixo volume de exportações também provocou as interrupções da linha de montagem. O Tracker é vendido aqui com motor 2.0 a gasolina desde 2006, em sua segunda aparição no mercado brasileiro (já havia sido comercializado no mercado nacional no início dos anos 2000). Ainda de acordo com o comunicado, as instalações serão ajustadas para a fabricação de um novo veículo, no final do ano que vem. O modelo será o primeiro derivado do conceito GPiX , em exibição no Salão do Automóvel de São Paulo. No Brasil, a GM concedeu, desde ontem (3), novas férias coletivas aos funcionários de suas plantas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes - em São Paulo - e Gravataí, no Rio Grande do Sul. Entre 20 de outubro e 2 de novembro, a empresa já havia dado coletivas. De acordo com a montadora, a iniciativa foi justificada pela adequação de estoque das fábricas e concessionárias em função da queda na demanda, conseqüência da restrição ao crédito. Em relação ao fim da comercialização do Tracker, a Chevrolet enviou um comunicado dizendo que "não faz comentários a respeito do futuro de seus modelos no mercado brasileiro".

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