O UAW (United Auto Workers), maior sindicato de trabalhadores na indústria automobilística americana, quer participar do conselho diretor da General Motors. A associação fundamenta o pedido nas concessões dadas à empresa, que está à beira da insolvência financeira, ajudando a cortar custos e a conseguir ajuda do governo americano.
O assunto foi levantado pelo presidente regional da entidade na Carolina do Norte, Marc McQuillen. Ele declarou que os trabalhadores estão abertos a discutir com a GM o acordo sobre plano de saúde – um dos pontos que mais custam para a empresa – e o Banco de Empregos, uma forma de garantia trabalhista bastante discutida no momento.
As três grandes fabricantes americanas, GM, Ford e Chrysler, demitiram cerca de 150 mil empregados filiados ao UAW nos últimos três anos. Numa reunião de emergência, o sindicato concordou em postergar o recebimento das contribuições das indústria para o fundo de saúde dos aposentados. Também concordou em eliminar do contrato de trabalho com a GM uma cláusula que mantém trabalhadores inativos na folha de pagamento da empresa, recebendo praticamente os mesmos benefícios e salários de quando estavam trabalhando.
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